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Estados Unidos batem Brasil e levantam a AmeriCup Feminina 2025 em Santiago

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Estados Unidos batem Brasil e levantam a AmeriCup Feminina 2025 em Santiago

Na noite de 6 de julho de 2025, a seleção feminina dos Estados Unidos ergueu o troféu da FIBA Women's AmeriCup 2025Santiago, ao derrotar a equipe do Brasil por 92 a 84. Foi a quinta coroa americana na história da competição continental, e garantiu vaga automática para o Mundial Feminino de 2026.

Contexto e importância do torneio

A 18ª edição da AmeriCup reuniu dez seleções entre 28 de junho e 6 de julho, todas disputando não só o título, mas também as vagas para a Copa do Mundo de 2026. O campeonato, organizado pela FIBA, tem tradição de revelar talentos e definir quem será a força dominante nas Américas nos próximos anos.

O Chile recebeu a competição em Santiago depois de conquistar os direitos em 22 de maio de 2024, marcando a segunda vez que o país sul‑americano sedia o evento (a primeira foi em Valdivia, 2007). O calendário apertado – apenas nove dias – exigiu que as equipes mantivessem alto nível físico e tático.

Desenvolvimento e resultados

Nas quartas de final, o Brasil dominou o México por 84‑61, enquanto os Estados Unidos aplicaram a maior goleada da fase eliminatória: 110‑44 sobre a República Dominicana. O Canadá venceu a Colômbia por 73‑49, e a Argentina superou Porto Rico em uma partida de nervos (53‑51).

As semifinais foram ainda mais reveladoras. O Brasil despencou a Argentina com 108‑68, mostrando um ataque avassalador. Já os Estados Unidos, embora ter passado por um Canadá mais apertado (65‑53), mostraram consistência defensiva que viria a ser decisiva na final.

A final foi, como se esperava, um duelo emocionante. A equipe americana iniciou com ritmo veloz, mas a brasileira respondiu rapidamente, mantendo o placar próximo. No terceiro quarto, os EUA abriram uma diferença de oito pontos, que se manteve até o fim. "Estamos muito felizes por trazer mais um título para casa. Cada jogadora deu o seu melhor e a torcida fez a diferença", comentou o técnico Mike Krzyzewski após o apito final.

O destaque individual foi a norte‑americana Mikayla Blakes, eleita MVP do torneio após média de 18,7 pontos e 7,9 rebotes. Do lado brasileiro, Damiris Dantas liderou a competição em pontuação, com 21,4 por partida, e garantiu lugar no Time Ideal. Já Kamilla Cardoso foi a atleta mais eficiente (índice 24,3).

Reações e análises

Reações e análises

Especialistas apontaram que a vitória dos Estados Unidos reforça a profundidade de seu programa de desenvolvimento. "A consistência dos treinos de base e a experiência internacional das jogadoras criam um ciclo virtuoso", analisou a jornalista esportiva Carla Mello da Globo Esporte. Por outro lado, o técnico brasileiro Luis Grijalva reconheceu que a equipe ainda precisa melhorar a defesa de perímetro para competir em níveis globais.

O público presente em Santiago, estimado em 8 mil espectadores na final, mostrou entusiasmo, cantando hinos e agitando bandeiras. "É incrível ver o basquete feminino ganhar esse palco", disse a torcedora chilena María Álvarez. O clima quente de julho no Chile (aprox. 24 °C) também colaborou para partidas de alta energia.

Impactos e classificações para a Copa do Mundo 2026

Com a vitória, os Estados Unidos garantiram vaga direta para a Copa do Mundo Feminina 2026, que será realizada na Austrália e Nova Zelândia. O Brasil, o Canadá, a Argentina, a Colômbia e Porto Rico asseguraram lugares nos torneios classificatórios que decidirão as demais vagas.

  • AmeriCup 2025: título para os EUA, prata para o Brasil.
  • Vaga direta ao Mundial: Estados Unidos.
  • Classificados para fase classificatória: Brasil, Canadá, Argentina, Colômbia e Porto Rico.
  • MVP: Mikayla Blakes.
  • Maior pontuadora: Damiris Dantas (21,4 ppg).

Os resultados reforçam a competitividade das Américas. A presença de duas seleções sul‑americanas (Brasil e Argentina) nas vagas classificatórias indica que a região está cada vez mais equilibrada.

Histórico da AmeriCup feminina

Histórico da AmeriCup feminina

Desde sua primeira edição em 1989, a AmeriCup tem sido o principal palco de basquete feminino nas Américas. Os EUA são os maiores vencedores, com cinco títulos, seguidos pelo Brasil, que acumula três (incluindo o bicampeonato de 2023‑2024). O Chile já havia sediado a competição em 2007, e a edição de 2025 marcou a segunda vez que o país organizou o evento, demonstrando confiança da FIBA em sua infraestrutura.

O torneio também serve como termômetro para a preparação rumo ao Mundial. As equipes que chegam ao final do campeonato costumam avançar para as fases finais do ciclo olímpico, e a performance neste ano sugere que a luta por ouro em Paris 2024 será ainda mais acirrada.

Perguntas Frequentes

Como a vitória dos Estados Unidos impacta a classificação para o Mundial de 2026?

Ao vencer a AmeriCup, os Estados Unidos garantem a vaga automática para a Copa do Mundo Feminina de 2026, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia. Isso significa que o time não precisará passar pelos torneios classificatórios, permitindo foco total na preparação.

Quais foram as principais atuações individuais na final?

Mikayla Blakes (EUA) foi a MVP, com 22 pontos e 8 rebotes. Damiris Dantas (Brasil) marcou 24 pontos, liderando a pontuação do torneio. Kamilla Cardoso (Brasil) destacou‑se pela eficiência, registrando índice de 24,3.

Quantas vagas para o Mundial foram distribuídas na AmeriCup?

Além da vaga automática do campeão, as seis melhores equipes (Brasil, Canadá, Argentina, Colômbia, Porto Rico e Chile) asseguraram posições nos torneios classificatórios que decidirão as demais vagas para o Mundial de 2026.

Qual foi a importância do Chile como país-sede?

Ao sediar a AmeriCup pela segunda vez, o Chile mostrou capacidade organizacional e ajudou a promover o basquete feminino na região, atraindo mais público e patrocinadores locais.

9 Comentários

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    Rodolfo Nascimento

    outubro 12, 2025 AT 23:13

    Os EUA continuam a monopolizar o basquete feminino, demonstrando que um título barato não traz dignidade ao esporte. Eles jogam como se o fair play fosse opcional, e ainda dão um show de arrogância que irrita quem valoriza esforço real. Enquanto isso, o Brasil luta contra recursos escassos e ainda assim entrega partidas competitivas. A federação americana parece mais preocupada em colecionar troféus do que em desenvolver talento de forma sustentável. É como se o brilho do ouro ofuscasse a necessidade de ética e inclusão no basquete :)

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    Marcela Sonim

    outubro 13, 2025 AT 00:36

    Olha só, mais um título dos EUA 🤦‍♀️. Enquanto a Seleção Brasileira dá o sangue em quadra, os americanos parecem estar de férias de verdade 😊. Não dá pra fechar os olhos pra diferença de investimento, mas ainda assim o Brasil mostrou que tem garra! 👏🏽💪🏽

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    Bárbara Dias

    outubro 13, 2025 AT 02:00

    Realmente, a vitória dos EUA foi esperada, porém! O Brasil merecia mais atenção! A disputa foi acirrada, porém! O basquete feminino tem futuro promissor, contudo! Que tal darmos mais visibilidade às jogadoras brasileiras?!!!

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    Gustavo Tavares

    outubro 13, 2025 AT 03:23

    Que espetáculo, galera! Os EUA mostraram que são uma potência, mas não dá pra esquecer que o basquete feminino tem alma e drama que vão muito além do placar final. Enquanto eles desfilam troféus, o Brasil luta com paixão, suor e lágrimas nos treinos. É um verdadeiro duelo de ideais: a busca pela supremacia versus a luta pela representatividade. Cada ponto marcado por Damiris tem o peso de quem nunca desistiu. E ainda tem aquele toque de drama que deixa qualquer drama king aqui sem palavras! 🌟

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    Raphael Mauricio

    outubro 13, 2025 AT 04:46

    O duelo foi intenso e a energia da quadra refletiu a luta de todas as jogadoras.

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    Gustavo Manzalli

    outubro 13, 2025 AT 06:10

    A performance dos EUA foi impressionante, porém o brilho do Brasil não pode ser apagado. Cada arremesso de Damiris fez o coração bater mais forte, mostrando que talento e dedicação caminham juntos. Quando o público vibra, é a prova de que o basquete feminino está em ascensão.

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    Vania Rodrigues

    outubro 13, 2025 AT 07:33

    É inadmissível que o Brasil, com todo o seu potencial, ainda seja subestimado. Nosso time mostrou garra e talento, e o público chileno reconheceu isso. A vitória dos EUA não diminui a nossa capacidade de alcançar o topo. Sempre que houver oportunidade, o Brasil se erguerá para dominar o cenário internacional. :)

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    Paulo Viveiros Costa

    outubro 13, 2025 AT 08:56

    Os EUA gostam de ganhar, mas ninguem pode negar que o Brasil tem jogadoras incriveis. Quando a gente vê a damiris, percebem que tem muito talento, mesmo com poucos recursos. Não tem desculpa pra perder, mas a gente ainda tem chance de melhorar. Vamo trabalhar mais!

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    yara qhtani

    outubro 13, 2025 AT 10:20

    Primeiramente, parabéns às atletas de ambas as seleções pela exibição de alto nível técnico e tático. O basquete feminino tem evoluído significativamente nos últimos ciclos de competição, como evidencia a eficiência dos pick‑and‑rolls executados pelas americanas e o uso efetivo de zonas defensivas pelas brasileiras. Do ponto de vista da preparação física, o volume de minutos distribuído entre as titulares e o banco demonstra um planejamento de carga adequado, minimizando o risco de lesões e maximizando a performance nas fases decisivas. Em termos de scouting, a análise de vídeo mostrou que Mikayla Blakes possui um perímetro de arremesso superior a 5 metros, o que contribuiu para sua estatística de pontos por posse. Já Damiris Dantas destacou-se pela capacidade de criação de espaço no post, gerando oportunidades de alta probabilidade de conversão para seus colegas. É importante que a comissão técnica brasileira incorpore rotinas de treinamento de defesa perimetral, conforme sugerido pelos especialistas da FIBA, para fechar a lacuna contra equipes que apresentam arremessos de três pontos com alta porcentagem. A continuidade do desenvolvimento de talentos nas categorias de base será crucial para sustentar esse nível competitivo no próximo ciclo olímpico. Por fim, reforço que a cooperação entre federações, troca de informações e participação em torneios amistosos são estratégias que potencializam a evolução do esporte. Em suma, o futuro do basquete feminino nas Américas parece promissor, desde que mantenhamos o investimento em ciência do esporte, infraestrutura e apoio institucional.

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