Horários, onde assistir e o que há de novo
A Fazenda 17 está de volta e a Record TV recoloca seu reality rural no centro da conversa. A estreia rolou na segunda, 15 de setembro de 2025, com apresentação de Adriane Galisteu e um elenco robusto de 26 participantes. Na TV aberta, o programa vai ao ar de segunda a sábado às 22h30 (horário de Brasília) e aos domingos às 23h.
Para quem quer acompanhar além da edição da TV, a novidade é o RecordPlus, novo nome do antigo PlayPlus. A plataforma de streaming da Record oferece acesso 24 horas às câmeras da sede, permitindo ver a rotina, os acordos, as brigas e as alianças sem precisar esperar pelos VTs do dia. É o caminho para quem curte seguir o jogo em tempo real, do café da manhã à madrugada.
A grade diária na TV segue a fórmula que o público conhece: blocos ao vivo nos momentos-chave, recaps do dia e tempo de tela maior nas noites de prova e eliminação. O elenco completo foi revelado no primeiro episódio, mantendo o suspense até a abertura da temporada. A expectativa é de uma edição com mais ritmo e interação, com a produção prometendo novas dinâmicas para mexer no tabuleiro.
Na prática, o combo TV aberta + streaming amplia a experiência. Quer ver a formação de alianças desde cedo? As conversas de madrugada costumam render. Prefere acompanhar só os pontos altos? A edição da Record concentra provas, votações e trechos essenciais em horários fixos, sem tirar o contexto de quem liga a TV depois do trabalho.
Formato rural, dinâmicas clássicas e o que esperar
O cenário continua sendo a fazenda, com tarefas do dia a dia que exigem organização, disciplina e jogo de cintura. Cuidar de animais, manter a casa em ordem, lidar com punições quando alguém quebra regra: tudo isso convive com provas de força, agilidade e raciocínio. É a mistura de convivência e competição que dá o tom da temporada.
Adriane Galisteu segue no comando ao vivo, costurando os momentos decisivos com a agilidade que o formato pede. Com 26 participantes, a primeira semana costuma ser decisiva para testar ânimos e entender quem se posiciona desde cedo. Grupos se formam na cozinha, no cumprimento das tarefas e nas filas do banheiro tanto quanto nas provas.
As dinâmicas clássicas devem marcar presença. O Fazendeiro da semana, eleito em prova, ganha poder e vira alvo de articulação. A Roça, que tradicionalmente culmina em eliminação às quintas nas temporadas anteriores, concentra as maiores tensões e define o rumo do jogo. E a prova que dá poderes extras — historicamente um coringa que vira o jogo — tende a seguir como peça estratégica importante.
O público participa votando pelos canais oficiais da Record durante as janelas de eliminação. É a hora de confirmar favoritismos, derrubar alianças e mudar a leitura de quem está lá dentro. Fora isso, enquetes e debates nas redes ajudam a medir clima, mas não interferem no resultado oficial.
O rebranding de PlayPlus para RecordPlus vai além do nome. A plataforma se posiciona como hub do reality, com sinal ininterrupto para quem quer acompanhar a vida real acontecendo sem corte. Para o fã que maratona reality, vale um roteiro simples: manhãs para ver o peso das tarefas, tarde para alianças discretas e noites para estratégia — a madrugada, como sempre, entrega conversas que a edição da TV nem sempre consegue mostrar por inteiro.
Sobre o que muda no jogo, a produção fala em “novas dinâmicas” e uma experiência mais imersiva. O histórico do programa dá pistas: ajustes no desenho das provas, reviravoltas em semanas específicas e cartas na manga que obrigam os participantes a recalcular rotas. O objetivo é claro — evitar jogo morno e provocar movimentos que a audiência vê e comenta.
Para quem começa agora, alguns pontos de observação ajudam: quem assume tarefas sem reclamar costuma ganhar trégua no início; quem foge do trabalho vira alvo rápido. Liderança pesa, mas excesso de protagonismo cedo demais cobra preço. E quando o Fazendeiro entra em cena, muda tudo: indicação direta para a Roça, spray de proteção para aliados e pressão máxima nos indecisos.
O pacote da temporada chega com o básico que funciona — prova, Roça, convivência sob pressão — e incrementos para acelerar o ritmo. A TV aberta entrega os grandes atos; o RecordPlus libera os bastidores em tempo real. Se a estreia serviu de termômetro, a edição 17 deve apostar em mais intensidade, elenco numeroso e jogo estratégico desde o dia 1. Quem gosta de acompanhar de perto já tem horário, plataforma e um tabuleiro cheio para explorar.
Dayse Natalia
setembro 16, 2025 AT 20:38Eu não entendo como algumas pessoas ainda acreditam que esse tipo de programa é só entretenimento. A Fazenda é um espelho da sociedade: hierarquias, manipulações, solidariedade forçada. Cada olhar, cada silêncio, cada pão quebrado na cozinha é um símbolo. Não é reality, é antropologia com câmeras escondidas.
E o pior? Todo mundo acha que é só drama. Mas quem tá lá dentro sabe que o verdadeiro jogo é sobreviver sem perder a humanidade. E isso, meu amigo, não tem edição que consiga fingir.
RecordPlus não é só streaming, é um laboratório social. A madrugada não é hora de dormir, é hora de ver quem realmente é.
Se você só assiste na TV, você só vê o que querem que você veja. A verdade tá nos cantos, nos olhares que não foram cortados, nos suspiros que ninguém ouviu.
Isso aqui não é programa. É um teste de resistência emocional com recompensa de audiência.
Quem acha que é só 'briga de gente rica' nunca viu alguém lavar roupa no tanque com as mãos trêmulas porque não tem coragem de reclamar.
Isso é real. E isso dói.
Eu não vejo Fazenda. Eu vejo humanos tentando não se perder.
Se você não sentiu isso, é porque não olhou direito.
Eu assisto desde a primeira temporada. E nunca vi nada tão verdadeiro quanto esse caos organizado.
leandro de souza
setembro 18, 2025 AT 02:22Seu discurso filosófico é bonitinho, mas é tudo ilusão. A Fazenda é um circo com roupagem de psicologia. 26 pessoas, 15 minutos de câmera cada, o resto é manipulação da produção. Quem acha que a madrugada é 'verdade' não entende como a edição funciona. Eles escolhem o que você vê, ponto. O RecordPlus é só um truque de marketing pra vender assinatura.
Se você acha que o pão quebrado é simbólico, então o que é o Fazendeiro da semana? Um título de nobreza? Não é. É um troféu de quem foi mais esperto em enganar os outros. E a Roça? É o ritual de sacrifício para manter o drama. Tudo planejado. Tudo calculado. Tudo vendido como 'realidade'.
É um jogo. Um jogo de poder. E você tá se emocionando com a trilha sonora.
Para de achar que é arte. É TV. E TV é negócio. Ponto final.
eliane alves
setembro 19, 2025 AT 07:35É claro que você fala isso, Leandro, porque você vive na cidade, com seu ar-condicionado e seu Netflix, achando que entende a vida real. Mas você nunca viu um galinheiro de verdade, nunca limpou um curral com as próprias mãos, nunca sentiu o cheiro de suor e terra misturado às 4 da manhã. A Fazenda não é só edição - é cultura. É o Brasil que você ignora, o Brasil que trabalha, que sofre, que sobrevive sem reclamar. E quando a gente vê alguém lá, com as roupas sujas, os pés no chão, a gente vê a alma do povo. Não é teatro. É resistência. A produção pode manipular, mas não pode fingir que o cansaço é falso. Não dá pra fingir que o corpo dói. Não dá pra fingir que a fome é atuação. E isso, meu caro, é o que a TV aberta não mostra porque ela não quer que você pense. Ela quer que você se divirta. Mas eu? Eu vejo. Eu sinto. E eu não me esqueço. Eles podem ter 26 participantes, mas só umas três ou quatro realmente estão ali com o coração. O resto? Só querem fama. E aí, quem é o verdadeiro vilão? A produção? Ou nós, que assistimos e acreditamos que isso é normal? Porque se isso é normal, então o que é o nosso mundo? Um grande reality show também?
Eu não sou filósofa. Eu sou brasileira. E isso aqui me toca.
Se você não sentiu, é porque nunca foi humilde o suficiente para olhar.
E não adianta dizer que é só marketing. O que é marketing que deixa alguém chorando na frente do fogão porque não tem água quente? Isso não é roteiro. Isso é vida.
Se você não entende isso, então você nunca foi realmente pobre. E isso é o que mais dói.
Porque a Fazenda não é sobre quem vence. É sobre quem ainda tem alma pra sofrer e continuar.
E isso, meu irmão, não se vende em assinatura.
Isso se sente.
Lennon Cabral
setembro 20, 2025 AT 08:28ALERTA DE TENDÊNCIA: O REBRANDING DO PLAYPLUS PARA RECORDPLUS É UMA MANOBRA DE ENGAGEMENT BASEADA EM PSICOLOGIA DO CONSUMIDOR E NÃO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. A PLATAFORMA NÃO É UM HUB - É UM CANTO DE SIRENE. VOCÊ NÃO ESTÁ ASSISTINDO À VIDA REAL. VOCÊ ESTÁ SENDO CONDICIONADO A ACHAR QUE ESTÁ. A ESTRATÉGIA É CLARA: CRIAR A ILLUSÃO DE ACESSO EXCLUSIVO PARA GERAR FOMO E FIDELIZAR O PÚBLICO EM UM MERCADO SATURADO DE REALITY SHOWS. OS ‘BASTIDORES’ SÃO CUIDADOSAMENTE CURADOS. OS MOMENTOS DE MADRUGADA SÃO SELECIONADOS POR ALGORITMOS QUE PREDIZEM QUAL CENA GERARÁ MAIS ENGAGEMENT. A PRODUÇÃO NÃO ESTÁ ENTREGANDO VERDADE - ESTÁ ENTREGANDO VÍRUS EMOCIONAIS. E VOCÊ? VOCÊ É O HOSPEDEIRO. VOCÊ NÃO É ESPECTADOR. VOCÊ É PARTE DO SISTEMA. E ISSO É O QUE NINGUÉM QUER ENXERGAR. A Fazenda 17 não é um programa. É um experimento de controle social com formato de entretenimento. E o pior? Nós estamos pagando por isso. Em assinatura. Em atenção. Em emoção. Em tempo. Em alma. E ainda agradecemos por ter sido escolhidos para assistir. É BRILHANTE. É TERRÍVEL. É BRASIL.
Jeferson Junior
setembro 22, 2025 AT 04:07É interessante como, mesmo em meio a tanta manipulação, ainda conseguimos encontrar fragmentos de autenticidade - e isso, em si, já é um milagre.