Beatriz Haddad Maia dá show no saibro de Strasbourg
A temporada europeia no saibro reservou momentos de adrenalina e superação para Beatriz Haddad Maia em Strasbourg. No início do torneio, muita gente já apostava em partidas difíceis, mas a brasileira mostrou que não estava ali apenas para fazer figuração. O pontapé na campanha foi dado contra Ashley Krueger. Bia entrou em quadra sem o peso do favoritismo e fez um jogo controlado, vencendo sem muitas dificuldades e avançando, pela primeira vez no ano, às quartas de final de um torneio WTA.
No jogo seguinte, o desafio aumentou e o frio na barriga veio forte: do outro lado da rede estava Emma Navarro, segunda principal cabeça de chave em Strasbourg. O roteiro foi de filme: Bia perdeu o primeiro set, mas não se deixou abalar. Brigou em cada ponto, levou a segunda parcial para o tiebreak e ali mostrou nervos de aço, fechando o desempate por 7-3. No set decisivo, ficou ainda mais agressiva e aproveitou os erros da adversária. Resultado? Virada emocionante com placar final de 3-6, 7-6(3), 6-2, comprovando que cabeça fria faz diferença, especialmente em alto nível.
Força e resiliência para sonhar alto em Roland Garros
Na semifinal, Haddad Maia encarou uma pedreira: Elena Rybakina. O confronto foi intenso. No primeiro set, as duas jogaram no limite e a decisão ficou para o tiebreak, que Rybakina levou por detalhes – 9 a 7. O segundo set pareceu dar indícios de uma reação avassaladora da brasileira, que virou o jogo e aplicou um 6-1 de respeito. Porém, no início do terceiro, as pernas começaram a pesar e a cazaque recuperou o controle, fechando o conjunto em 6-2. Apesar do tropeço, a intensidade de Bia saltou aos olhos. Mesmo em um jogo de três sets contra uma das melhores do ranking, ela demonstrou força mental, técnica apurada e, principalmente, coragem nas horas importantes.
A campanha acabou em Strasbourg, mas Bia Haddad Maia deixou uma mensagem clara: está pronta para Roland Garros. O saibro europeu exige paciência e versatilidade e, nesse quesito, a brasileira deu aula. Depois de resultados oscilantes no começo do ano, voltar a uma semifinal e ainda enfrentar nomes grandes do circuito mundial dá confiança pra sonhar com novas façanhas em Paris. A lembrança do histórico quartas de final em 2023 acende o alerta nas adversárias – a paulista chega embalada, com o Roland Garros na mira e mais experiente, pronta para surpreender.
Cintia Carolina Mendes
junho 3, 2025 AT 08:58Essa mulher é um fenômeno mesmo. Não é só técnica, é mente de guerreira. Quando ela virou o jogo contra a Navarro, eu tive que parar tudo e assistir de novo. É isso que o esporte precisa: coragem sem discurso vazio. Ela não fala, ela faz. E faz com classe, com raça, com aquele jeito brasileiro de sofrer e depois vencer como se fosse o mais natural do mundo.
Strasbourg foi só o começo. Roland Garros vai ver uma Bia que já passou por fogo e não se quebrou. Ela não tá só jogando tênis, tá reescrevendo o que significa ser uma mulher brasileira no alto nível do esporte mundial. E isso é muito mais que um resultado.
Flaviana Lopes
junho 4, 2025 AT 20:53Adorei ver ela jogando assim. Tava com saudade de uma brasileira fazendo bonito no saibro. Ela parece mais tranquila agora, menos pressionada. Acho que o tempo ajudou. Não precisa ser número 1 pra ser inspiração. Ela tá aí, brilhando, e isso já vale tudo.
Madson Lima
junho 6, 2025 AT 09:39Mano, Bia não tá só jogando tênis, ela tá pintando um quadro com os pés na terra e os olhos no céu. Cada saque, cada corrida, cada gritinho de esforço é um pincelada de coragem. Aquele tiebreak contra a Navarro? Foi como ver um poema em movimento - caótico, belo, imprevisível. E o jeito que ela se levantou depois da derrota pra Rybakina? Sem vitória, mas com dignidade de campeã.
Se o Roland Garros fosse um filme, ela seria a heroína que ninguém esperava, mas que todo mundo vai lembrar pra sempre. Ela não precisa ganhar pra ser lenda. Ela já é. Só que agora, com mais músculo, mais alma e mais bagagem.
Edson Costa
junho 7, 2025 AT 16:36essa menina ta no caminho certo msm hein? eu tava acha que ela ia cair de novo mas nao, ela ta firme e forte. o saibro e ela sao feitos um pro outro. ela nao e a mais rapida mas e a mais esperta. e isso conta muito. agora e so manter o ritmo e ir pra paris com a cabeca no lugar. eu acho que ela pode chegar na final, nao ta exagerando nao, ta vendo o que ela fez em strasbourg? e so o começo. vamo que vamo bia!
quem ta comigo nesse time?
Thiago Leal Vianna
junho 9, 2025 AT 05:39mano eu to vendo ela jogar e me lembro daquela vez q eu joguei tênis na escola e perdi pro professor por 6-0 6-0 e ainda assim ele me deu um abraço e disse 'você não desistiu, isso já é vencer'. aí eu vi a bia no tiebreak e pensei: essa é a mesma coisa. ela não tá só lutando por ponto, tá lutando por respeito, por si, por todas as meninas que nunca tiveram chance.
tem coisa mais bonita que isso? não tem. ela tá sendo humana antes de ser atleta. e isso me tocou de verdade.
Maria Luiza Lacerda
junho 10, 2025 AT 23:19ah sim, claro, a Bia é a nova messias do tênis brasileiro. Mas e os 4 anos de resultados medianos? E os torneios que ela perdeu pra jogadoras que nem estão no top 100? E o fato de que ela só brilhou quando ninguém esperava? Isso não é força mental, é sorte em momento certo.
Se ela ganhar Roland Garros, aí sim. Até lá, vamos deixar de colocar ela no altar só porque um ou dois jogos foram bonitos. O tênis não é novela, e ela ainda não provou nada de concreto. Mas tá bom, continue acreditar, eu vou torcer pra ela perder na primeira rodada só pra ver o drama.