Bia Haddad Cai para Paolini nas Quartas em Bad Homburg e Retorna ao Top 20 do Tênis

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Bia Haddad Cai para Paolini nas Quartas em Bad Homburg e Retorna ao Top 20 do Tênis

Bia Haddad encara de igual para igual, mas Paolini leva a melhor

Nem sempre o placar conta toda a história de um confronto, principalmente quando o jogo envolve duas tenistas que vêm crescendo no circuito. Beatriz Haddad Maia entrou em quadra com confiança nas quartas de final do Bad Homburg Open, enfrentando Jasmine Paolini, vice-cabeça de chave e uma das jogadoras mais regulares deste ano. O duelo prometia intensidade e foi exatamente o que entregou, ao menos nos dois primeiros sets.

No primeiro set, Bia mostrou o porquê de ser uma das grandes nomes do tênis brasileiro na atualidade. Firme nas devoluções, agressiva nas trocas de bola e sem medo de arriscar, ela conseguiu segurar o ímpeto da italiana e abriu vantagem logo no início. Mesmo com Paolini pressionando nos games decisivos, Bia administrou bem os pontos importantes e fechou a parcial em 6-4. A sensação era de que a brasileira poderia, enfim, desencantar contra uma rival que nunca havia vencido no circuito.

O segundo set trouxe mais equilíbrio. Paolini ajustou o posicionamento e começou a explorar os pontos fracos da adversária, usando seu repertório de bolas anguladas e deslocando Bia na quadra de grama. A partida cresceu em tensão, cada game disputado ponto a ponto. No fim, a italiana conseguiu uma quebra crucial e empatou o jogo, vencendo por 6-4.

Queda de rendimento no decisivo, mas ranking premia temporada estável

Queda de rendimento no decisivo, mas ranking premia temporada estável

No terceiro set, a experiência e o histórico positivo de Paolini contra Bia Haddad fizeram a diferença. A italiana, já embalada após igualar o duelo, tomou conta da partida. Paolini não cedeu espaço, impôs ritmo pesado e fechou o set com um impiedoso 6-0, avançando para sua quarta semifinal do ano. É a quarta vez seguida que ela supera a brasileira, ampliando sua vantagem no confronto direto.

Para Bia Haddad, a eliminação tem sabor amargo, mas não apaga os méritos da campanha. Mesmo sem avançar às semifinais, o desempenho até as quartas do Bad Homburg foi suficiente para garantir seu retorno ao Top 20 do ranking mundial. Isso mostra uma consistência valiosa ao longo da temporada, importante para quem mira voos ainda maiores nos Grand Slams.

Outro ponto positivo: a partida serviu como um baita teste antes de Wimbledon. Grama nunca foi o piso favorito das duas, mas as adaptações táticas que ambas exibiram deixam claro como vêm evoluindo. Bia, por exemplo, explorou o saque e as subidas à rede, elementos que podem ser diferenciais em Londres. Já Paolini reafirma seu ótimo momento com mais uma semifinal e segue consolidada como uma das jogadoras mais duras do circuito.

  • Bia Haddad Maia volta ao Top 20 mundial após o torneio na Alemanha
  • Jasmine Paolini segue viva e busca sua primeira final em Bad Homburg
  • Preparação para Wimbledon passa pela adaptação ao piso rápido e trocas de ritmo

O tênis feminino segue aberto, imprevisível e, para Bia, o importante agora é manter a cabeça erguida e olhar para frente. Tem muito jogo pela frente neste ano.

11 Comentários

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    Raquel Moreira

    junho 28, 2025 AT 02:27
    Bia jogou com muita intensidade no primeiro set, mas a Paolini mostrou por que é uma das mais consistentes do circuito este ano. A adaptação ao gramado foi impressionante, especialmente nas bolas anguladas. A brasileira está no caminho certo, só precisa aprimorar a consistência no terceiro set.
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    Marcus Swedin

    junho 28, 2025 AT 11:37
    Uauuu!!! 🤯 Bia deu o sangue, mesmo perdendo... isso aqui é tênis de alto nível, mano! Ela tá no top 20 de novo, e isso é MUITO! 😭👏 A Paolini é dura, mas a Bia tá crescendo como uma árvore em solo fértil. Vai chegar lá, confia!
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    eliane alves

    junho 29, 2025 AT 09:14
    O tênis é a metáfora da vida: você pode fazer tudo certo, jogar com alma, e ainda assim o universo te derruba com um 6-0. Mas isso não anula o valor da luta. Bia não perdeu por fraqueza, ela perdeu porque a italiana estava no seu melhor momento. E isso, meu amigo, é o que torna o esporte sagrado.
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    Lennon Cabral

    junho 30, 2025 AT 16:24
    O 6-0 no terceiro foi um show de força psicológica. Paolini entrou na cabeça da Bia como um hacker no sistema. A brasileira não caiu por falta de técnica, caiu por falta de mentalidade de mata-mata. Ela precisa de um psicólogo esportivo, não de mais treino.
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    Pedro Lukas

    julho 2, 2025 AT 04:12
    Mesmo perdendo, Bia Haddad Maia está sendo um exemplo de perseverança. O Brasil precisa de atletas assim: que lutam até o último ponto, que não desistem mesmo quando o placar parece perdido. Parabéns, Bia! Você já venceu muito antes do último game.
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    Joseph Greije

    julho 3, 2025 AT 05:54
    Mais um caso de país que só celebra quando ganha. E se ela não tivesse entrado no top 20? Será que alguém falaria? O esporte brasileiro é assim: só valoriza quando tem resultado. Mas a verdade é que o tênis feminino aqui ainda é tratado como secundário.
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    Cintia Carolina Mendes

    julho 4, 2025 AT 13:50
    Essa partida foi mais que um jogo de tênis. Foi um encontro de culturas: a paciência italiana contra a paixão brasileira. Paolini joga como se cada ponto fosse um cálculo matemático. Bia joga como se cada bola fosse um grito de alma. Nenhuma das duas está errada. Ambas estão certas. E isso é lindo.
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    Flaviana Lopes

    julho 5, 2025 AT 11:29
    Acho que todo mundo tá esquecendo que Bia voltou do zero. Ela passou por lesão, por crise de confiança, e ainda assim tá no top 20. Isso é mais importante do que uma semifinal. Ela tá construindo algo duradouro.
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    Madson Lima

    julho 7, 2025 AT 08:16
    Essa mulher é um furacão com saia. Ela joga como se tivesse fogo nas pernas e trovões na raquete. A Paolini é um relógio suíço, mas a Bia? Ela é um concerto de jazz em pleno centro de uma tempestade. E isso, meus amigos, é arte pura.
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    leandro de souza

    julho 8, 2025 AT 14:22
    Vocês estão todos enganados. Ela não tá evoluindo. Ela tá repetindo os mesmos erros: perde a concentração no terceiro set, não sabe lidar com pressão, e ainda acha que o saque resolve tudo. Isso não é progresso, é ilusão. Ela precisa de um treinador que não a engane.
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    Dayse Natalia

    julho 9, 2025 AT 07:51
    O importante é que ela voltou ao top 20. Essa é a história real.

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