Quando BRANDT Brasil revelou o lançamento do adjuvante BRANDT InsiderSão Paulo, o setor de insumos agrícolas sentiu um reforço de peso. Rafael Góes, gerente de produtos da empresa, afirmou que a fórmula à base de óleo vegetal foi pensada para melhorar aderência, absorção e, sobretudo, reduzir perdas nas pulverizações. O anúncio aconteceu em 10 de setembro de 2024, logo após a revelação de dados da Kynetec Brasil que mostram um salto expressivo no uso de adjuvantes na soja – de 87 % em 2015 para 98 % em 2023.
Nos últimos dez anos, a adoção de adjuvantes tem sido impulsionada por três fatores: a necessidade de maiores rendimentos, a pressão por redução de custos de insumos e o avanço das tecnologias de precisão. Em 2015, apenas 43 % dos produtores de milho da primeira safra usavam algum adjuvante; hoje esse número chega a 80 %, segundo a Kynetec. No caso da cana‑de‑açúcar, a taxa subiu de 39 % para 71 % no mesmo período. Esse cenário evidencia que a escolha do adjuvante é tão decisiva quanto a escolha da semente.
O BRANDT Insider se destaca por ser formulado com óleo vegetal refinado, o que garante compatibilidade com quase todas as moléculas de defensivos. Segundo Rafael Góes, "a tecnologia de emulsão que desenvolvemos permite que as gotas se mantenham mais coesas, reduzindo a derrapagem nas folhas e aumentando a penetração até o mesófilo". A consequência prática é menos necessidade de repetir aplicações, economia de água e menor risco de contaminação ambiental.
Além de melhorar a aderência, o produto atua na uniformidade da calda. Em testes de bancada realizados na própria BRANDT Brasil, a variação de tamanho de gota diminuiu em 22 % quando comparado a adjuvantes convencionais. A empresa ainda promete que o adjuvante reduz a deriva em até 15 %, um número que pode ser decisivo para produtores que operam em áreas de preservação.
Os números divulgados pela Kynetec Brasil foram recebidos com otimismo pelos agrônomos. José Carlos Silva, consultor da Associação Brasileira de Produtores de Soja (ABRISOJA), comentou que "a adoção de adjuvantes já é parte da estratégia de redução de custos. Um produto que traz eficiência extra simplesmente acelera essa tendência".
Em termos de volume, a previsão de vendas do BRANDT Insider para a safra 2024/2025 ultrapassaria 250 mil litros, o que representaria cerca de 3 % do total de adjuvantes consumidos no país, segundo levantamento interno da empresa.
A esperança é que o novo adjuvante ajude os agricultores a alcançar produtividade mais estável, principalmente em regiões onde a incidência de fungos e insetos é alta. Em Mato Grosso, por exemplo, a incidência de ferrugem da soja tem aumentado 18 % nos últimos três anos, e a capacidade de melhorar a aderência dos fungicidas pode ser um diferencial econômico.
Entretanto, alguns especialistas alertam para a necessidade de treinamentos adequados. "Um adjuvante poderoso só entrega resultados se for usado corretamente – pressão da bomba, taxa de aplicação e núcleo da turbina são variáveis que precisam ser calibradas", explica a engenheira agrônoma Mariana Torres, da Embrapa.
Além do BRANDT Insider, a companhia anunciou que investirá R$ 45 milhões em pesquisa de novos adjuvantes focados em bioestimulantes até 2027. A estratégia é ampliar o portfólio e atender a demanda crescente por soluções sustentáveis.
O próximo grande evento da empresa será a apresentação, em junho de 2025, da linha de adjuvantes biodegradáveis que prometem ainda menor impacto ambiental, segundo o diretor de inovação, Carlos Tavares.
Ao aumentar a aderência de fungicidas, o adjuvante reduz a incidência de doenças como a ferrugem, permitindo que a planta converta mais energia em grãos. Em testes de campo, produtores que adotaram o Insider viram um aumento médio de 4 % no rendimento por hectare.
O adjuvante foi formulado para ser compatível com milho (primeira e segunda safra), cana‑de‑açúcar e algodão. A homogeneidade da calda e a redução de deriva são vantajosas em qualquer cultura que dependa de pulverizações precisas.
Embora haja um custo adicional, a economia obtida com menor número de aplicações e menor consumo de defensivos costuma compensar o investimento. Estudos da Kynetec indicam que, em média, a eficiência extra gera uma redução de 6‑8 % nos custos totais de proteção.
O lançamento ocorreu em 10 de setembro de 2024, durante um evento técnico em São Paulo que reuniu agrônomos, representantes de cooperativas e imprensa especializada.
Sim. O diretor de inovação, Carlos Tavares, indicou que a demanda internacional, sobretudo na América do Sul, está em ascensão e que os primeiros lotes destinados à exportação devem sair ainda em 2025.
edson rufino de souza
outubro 7, 2025 AT 22:31Eles não querem que a gente saiba que esse adjuvante é só mais um chip na mão dos grandes fundos. Quando o Insider entra no campo, a tecnologia pode ser usada para rastrear cada gota de defensivo, controlando a produção dos agricultores.
Bruna Boo
outubro 8, 2025 AT 17:57Mais um lançamentinho de marketing que não vai mudar nada nos custos do produtor.
Ademir Diniz
outubro 9, 2025 AT 13:24O Insider parece ser fácil de usar, só precisa ajustar a pressão da bomba.
Se o agrônomo seguir as indicações, a colheita pode render mais.
Vamo testar nos campos e ver se dá certo.
Luziane Gil
outubro 10, 2025 AT 08:51É ótimo ver a BRANDT investindo em soluções que podem realmente melhorar a aderência dos defensivos.
Quando a gente usa um adjuvante eficiente, o risco de perdas diminui e a produtividade sobe.
Espero que os produtores adotem rápido!
Jose Ángel Lima Zamora
outubro 11, 2025 AT 04:17De acordo com os dados apresentados, a redução de deriva em até 15 % pode representar uma diminuição significativa na contaminação de áreas adjacentes.
É imprescindível que a recomendação de taxa de aplicação seja seguida rigorosamente para maximizar os benefícios.
Ademais, o custo adicional do adjuvante deve ser analisado à luz da economia proporcionada pela menor necessidade de reaplicações.
Portanto, a adoção do BRANDM Insider, quando bem calibrada, demonstra viabilidade econômica.
Debora Sequino
outubro 11, 2025 AT 23:44Ah, que maravilha!!! Mais um produto “revolucionário” que promete o impossível!!!! Mas será que realmente entrega ou é só mais um truque de marketing???
Marcelo Monteiro
outubro 12, 2025 AT 19:11Ao analisar o lançamento do BRANDT Insider, percebe‑se imediatamente que a indústria de insumos agrícolas não está apenas vendendo um adjuvante, mas vendendo uma narrativa de eficiência quase milagrosa.
A promessa de reduzir a deriva em quinze por cento soa como se a própria física fosse dobrada para servir ao bolso do produtor.
Entretanto, a realidade nos campos do Mato Grosso costuma ser menos generosa, com ventos imprevisíveis que ignoram qualquer tabela de emulsão.
A tecnologia de emulsão, embora sofisticada, ainda depende de variáveis operacionais que raramente são controladas pelos agricultores medianos.
Pressão da bomba, taxa de aplicação, tamanho da gota – tudo isso precisa de treinamento que muitas vezes não é fornecido pelas próprias empresas que lucram com o produto.
Se considerarmos que a adoção de adjuvantes já chegou a oitenta por cento nas lavouras de milho, ainda falta analisar quantos realmente seguem as boas práticas recomendadas.
A redução de escorrimento de água, ainda que citada, pode ser ofuscada por aumentos de custo que drenam o orçamento das cooperativas.
Além disso, a alegação de compatibilidade com quase todas as moléculas de defensivo levanta questões sobre a estabilidade química em diferentes pH do caldo de calda.
Não podemos esquecer que o uso de óleos vegetais refinados pode introduzir compostos que interferem na absorção das substâncias ativas nas folhas.
Em termos de sustentabilidade, o argumento de menor impacto ambiental parece mais um discurso de relações públicas do que um fato comprovado em larga escala.
Os testes de bancada realizados internamente pela própria BRANDT, embora impressionantes nos números de variação de tamanho de gota, não substituem ensaios de campo em condições reais.
A expectativa de que o produtor obtenha quatro por cento a mais de produtividade pode, na melhor das hipóteses, ser marginal quando comparada às variações climáticas anuais.
É curioso observar que a empresa investirá milhões em pesquisas de bioestimulantes, mas ainda deixa o usuário final depender de ajustes finos que exigem conhecimento técnico avançado.
Talvez a solução mais pragmática seja manter métodos tradicionais e focar em manejo integrado de pragas, ao invés de apostar cegamente em um adjuvante que ainda carece de comprovação robusta.
Em suma, o BRANDT Insider não é nem um milagre nem um desastre; é uma ferramenta que, como qualquer outra, só será eficaz se usada com competência e criterioso acompanhamento.
Portanto, antes de correr para comprar milhões de litros, vale a pena fazer um teste piloto em uma área controlada e medir resultados reais, ao invés de confiar apenas em brochuras publicitárias.
Jeferson Kersten
outubro 13, 2025 AT 14:37O argumento de que o Insider reduz a deriva em quinze por cento carece de evidência experimental em escala de campo.
Além disso, a eficiência adicional pressupõe calibragem exata da turbina, o que não é trivial.
Recomendo que os produtores comparem resultados com um controle rigoroso.
Circo da FCS
outubro 14, 2025 AT 10:04O teste piloto mostrou aumento modestos no rendimento.
Não há surpresa.
Rafaela Antunes
outubro 15, 2025 AT 05:31Acho q o adjuvante pode ser bom p mais produtividade.
Mas tem q ver se o custo compensa.
Sem dados de campo ainda, é só teoria.
Marcus S.
outubro 16, 2025 AT 00:57A busca pela perfeição no manejo agrícola reflete um desejo quase metafísico de dominar a natureza.
Cada adjuvante lançado ao mercado representa um passo nessa jornada, ainda que permeado de incertezas.
O BRANDT Insider, ao prometer maior aderência, insere-se nesse esforço de transceder as limitações operacionais.
Contudo, a verdadeira eficácia reside no discernimento do produtor ao equilibrar tecnologia e prudência.
João Paulo Jota
outubro 16, 2025 AT 20:24Claro, vamos todos comprar o Insider como se fosse a solução mágica para a crise agrícola.
Enquanto isso, o governo continua sem políticas reais.
É sempre a mesma história de promessas vazias.
Lucas Santos
outubro 17, 2025 AT 15:51Os dados apresentados são interessantes, porém carecem de validação em condições reais de campo.
:)
Marty Sauro
outubro 18, 2025 AT 11:17Bom, se o Insider realmente entrega os números prometidos, ótimo; caso contrário, mais um exemplo de hype do setor.
Ainda bem que temos gente crítica para apontar esses exageros.
Vamos acompanhar os resultados nos próximos meses.
Aline de Vries
outubro 19, 2025 AT 06:44Vou testar o adjuvante no meu milho e conto pra vcs como foi.
Se der bom, espalho a palavra.