Na manhã de anúncio de novo modelo de crédito imobiliário, São Paulo, Carlos Vieira, Presidente da Caixa Econômica Federal revelou que a instituição voltará a financiar até 80% do valor dos imóveis residenciais, revertendo a restrição de 70% imposta em novembro de 2024. A mudança, confirmada pelo Jader Filho, Ministro das Cidades, traz um teto de juros de 12% ao ano e eleva o limite máximo financiável de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, beneficiando principalmente a classe média.
Desde a criação do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 1964, a Caixa tem sido responsável por cerca de 70% do financiamento de moradias no país. Em 2024, porém, a alta taxa Selic (chegando a 15% ao ano) e a escassez de recursos de poupança forçaram a instituição a reduzir o percentual financiado para 70% dos valores de imóveis, gerando um gargalo no mercado.
Esse aperto coincidiu com a perda de cerca de 30% de investidores nas contas de poupança, que são a principal fonte de captação da Caixa. O resultado foi um retrocesso nas vendas de casas e um aumento da pressão sobre o déficit habitacional, que já atingia 6,9 milhões de unidades em 2024.
O novo esquema mantém o Sistema de Amortização Constante (SAC) como padrão, mas amplia a participação da Caixa nos contratos para até 80% do preço do imóvel. Além disso, a taxa de juros será limitada a 12% ao ano – consideravelmente abaixo da Selic – e o intervalo de valores financiáveis será ampliado para imóveis entre R$ 1,5 milhão e R$ 2,25 milhões.
O ministro Jader Filho destacou que o plano deve injetar R$ 20 bilhões em contratos de financiamento imediatamente, impulsionando a construção civil e gerando milhares de empregos nas regiões metrópoles.
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) elogiou a iniciativa, projetando um crescimento de 12% nos contratos de imóveis entre R$ 1,5 e R$ 2,25 milhões nos próximos seis meses. Por outro lado, alguns analistas financeiros alertam que a medida depende de uma continuidade das captações de poupança; caso os depósitos voltem a cair, a Caixa pode ser obrigada a reduzir novamente o percentual financiado.
Os consumidores, especialmente os da classe média nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, enxergam a mudança como uma oportunidade para finalmente adquirir a casa própria, que havia se tornado inalcançável com as restrições de 2024.
Com o aumento do volume de financiamentos, espera‑se um estímulo direto à indústria da construção, que poderia registrar um acréscimo de 5% a 7% na produção de unidades residenciais em 2026. Esse impulso também deve refletir na geração de empregos: a ABECIP estima a criação de aproximadamente 120 mil novos postos de trabalho no setor da construção civil.
Além do efeito imediato, há a possibilidade de redução gradual do déficit habitacional. Se a meta de 80 mil unidades for cumprida, o número de famílias sem moradia poderia cair cerca de 0,5% ao ano, contribuindo para o cumprimento das metas do governo federal de habitabilidade até 2030.
A implantação começou oficialmente em 10/10/2025, com a Caixa exigindo que todas as agências ajustem seus sistemas em até 30 dias. O Banco Central, em conjunto com a Caixa, irá publicar relatórios trimestrais de acompanhamento, avaliando tanto a taxa de aprovação de crédito quanto a evolução dos depósitos de poupança.
Se as condições macroeconômicas permanecerem favoráveis – Selic abaixo de 14% e crescimento de 3% nos depósitos compulsórios a cada trimestre – a diretoria da Caixa poderá considerar ampliar o percentual financiado para até 90% nos primeiros meses de 2027.
Os interessados devem procurar a agência mais próxima da Caixa ou acessar o portal online, onde será possível simular o crédito usando o novo modelo. É necessário apresentar comprovante de renda, documentos pessoais e a avaliação do imóvel. O prazo médio de aprovação deve ficar em torno de 15 dias úteis, bem mais rápido que antes.
Para quem ainda não tem o FGTS disponível, a mudança nas regras de uso desse fundo – anunciada juntamente com o novo modelo – amplia as possibilidades de aporte, facilitando ainda mais a compra.
Os contratos vigentes continuam com as condições originais. Contudo, quem ainda não assinou pode solicitar a reajuste para o novo modelo, desde que o imóvel esteja dentro do teto de R$ 2,25 milhões.
É preciso comprovar renda compatível com o valor da parcela, ter cadastro no FGTS, e o imóvel deve estar dentro da faixa de preço estabelecida. A avaliação do bem ainda segue os critérios da Caixa.
O teto de 12% de juros permanecerá, mas a Caixa pode rever a política de percentuais financiáveis, reduzindo novamente para 70% ou estabelecendo novos limites, conforme a avaliação de risco.
A meta oficial é de 80 mil unidades residenciais adicionais, o que representa um salto de cerca de 10% no volume anual de financiamentos da instituição.
Analistas estimam um aumento de 5% a 7% na produção de novos imóveis nos próximos dois anos, impulsionando também a criação de aproximadamente 120 mil empregos diretos e indiretos no setor.
Reporter Edna Santos
outubro 11, 2025 AT 21:56📢 A nova política da Caixa chega como um sopro de esperança para quem sonha com a casa própria, especialmente nas grandes metrópoles. 🌆 Ao ampliar o financiamento para 80% do valor do imóvel, a instituição rompe a barreira que vinha limitando os compradores a 70% desde o final de 2024. Essa mudança traz consigo um teto de juros de 12% ao ano, o que já é bem abaixo da Selic atual, oferecendo condições mais acessíveis. Além disso, o limite máximo passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, ampliando o leque de opções para famílias de classe média. O modelo mantém o SAC como padrão, garantindo parcelas que diminuem ao longo do tempo, o que favorece a saúde financeira dos tomadores.
Os analistas da ABECIP projetam um crescimento de 12% nos contratos dentro da nova faixa de preço nos próximos seis meses, o que pode impulsionar a construção civil em até 7%. A geração de empregos deve acompanhar esse ritmo, com estimativas de 120 mil postos de trabalho novos.
Vale lembrar que os fundos do FGTS também terão regras mais flexíveis, facilitando ainda mais a entrada de recursos. Para quem ainda não tem FGTS disponível, há alternativas que podem ser exploradas. A Caixa afirma que o prazo médio de aprovação será de cerca de 15 dias úteis, muito mais ágil que antes.
O programa ainda prevê a meta ambiciosa de financiar 80 mil unidades até o final de 2026, o que ajudará a reduzir o déficit habitacional que ronda 6,9 milhões de famílias. Se as condições macroeconômicas permanecerem favoráveis, há a possibilidade de elevar o percentual financiável para até 90% em 2027. 😊🏡💡
Glaucia Albertoni
outubro 11, 2025 AT 23:19Ah, a Caixa finalmente resolveu abrir a caixa‑preta e deixar a gente respirar um pouco! 😂 Só não vai ser fácil parar de sonhar com aquele apê em Copacabana, né?
Fabiana Gianella Datzer
outubro 12, 2025 AT 00:42Saudações a todos! A iniciativa da Caixa é bastante relevante para o mercado imobiliário nacional, pois amplia o acesso ao crédito habitacional de forma equilibrada e segura. 🙏
Carlyle Nascimento Campos
outubro 12, 2025 AT 02:06Realmente, essa medida traz um alívio significativo, porém, não podemos nos iludir, é preciso observar os detalhes, analisar a sustentabilidade, monitorar a taxa Selic, acompanhar a captação de poupança, garantir a solidez da carteira, e acima de tudo, pressionar por transparência, eficiência, responsabilidade! 🌟
Igor Franzini
outubro 12, 2025 AT 03:29tudo bem.
João e Fabiana Nascimento
outubro 12, 2025 AT 04:52É imprescindível que os interessados revisem minuciosamente os requisitos de renda, manutenção de cadastro no FGTS e a avaliação criteriosa do imóvel, garantindo que cada contrato esteja em consonância com as normativas vigentes.
Henrique Lopes
outubro 12, 2025 AT 06:16Olha só, parece que a Caixa finalmente lembrou que a gente também tem sonhos, né? 😂 Mas será que esse “teto” de 12% vai durar ou é só mais um refrain?
joao teixeira
outubro 12, 2025 AT 07:39Todo esse movimento é só um disfarce da elite financeira para drenar ainda mais a poupança dos pequenos enquanto os grandes bancos se divertem nos bastidores. 🎭
Rodolfo Nascimento
outubro 12, 2025 AT 09:02Vamos ser claros: a Caixa está tentando salvar a própria reputação após o fiasco de 2024. Se não houver uma disciplina fiscal rígida, tudo isso será apenas mais um capítulo na história dos “políticos que prometem e nunca cumprem”. 📉
Júlia Rodrigues
outubro 12, 2025 AT 10:26Tá, agora isso aí é papo de bonzinho. Enquanto a gente topo tudo, o governo ainda quer cobrar imposto a pingo d'água, sem saber que o país tá na zona!
Marcela Sonim
outubro 12, 2025 AT 11:49💡 Esse é o tipo de mudança que precisamos, mas ainda falta mais transparência nos processos de aprovação.
Bárbara Dias
outubro 12, 2025 AT 13:12Interessante, porém, precisamos observar se a Caixa mantêm esta estratégia por longo prazo!;
Gustavo Tavares
outubro 12, 2025 AT 14:36Uau! A Caixa vai largar 80% do valor do imóvel? Isso é o que eu chamo de drama épico! 😂 Se não fosse pelos juros, eu já teria comprado duas casas hoje!
Jaqueline Dias
outubro 12, 2025 AT 15:59Olha, fico feliz com a iniciativa, mas ainda prefiro ver um plano mais detalhado para garantir que todos tenham acesso real ao crédito.
Raphael Mauricio
outubro 12, 2025 AT 17:22Será que essa história vai durar? Só o tempo dirá, mas estou acompanhando.
Heitor Martins
outubro 12, 2025 AT 18:46Ah, então agora a Caixa libera mais crédito, né? Que tudo se repita, sem medo de perder nada, srs. 😂
Anderson Rocha
outubro 12, 2025 AT 20:09A iniciativa é válida, porém precisamos analisar os indicadores macroeconômicos antes de tirar conclusões precipitadas.
Gustavo Manzalli
outubro 12, 2025 AT 21:32Esta nova medida da Caixa parece um passo ousado, porém, será que é suficiente para realmente reduzir o déficit habitacional?
Vania Rodrigues
outubro 12, 2025 AT 22:56Eu sempre discordei dessa política, pois acredito que a solução não está em aumentar o crédito, mas em rever a distribuição de terras. 🤔