Bastou o apito inicial no Maracanã para torcedores do Flamengo perceberem a ausência de nomes muito esperados. O confronto contra o Bahia, em 11 de maio de 2025, era visto como uma oportunidade valiosa no Brasileirão, mas a equipe entrou em campo desfalcada de três jogadores considerados essenciais para o padrão tático do técnico rubro-negro.
Apesar da vontade de manter a força máxima, o técnico precisou improvisar. O experiente goleiro Rossi estava lá, assim como os defensores Alex Sandro, Léo Pereira e Lucas Ortiz. No meio, Allan e o chileno Erick Pulgar tentaram segurar a pressão baiana. Mesmo assim, quem esperava ver a formação clássica, sentiu diferença tanto na postura defensiva quanto na criatividade.
No ataque, a responsabilidade recaiu sobre Arrascaeta, que não decepcionou: logo no início, ele encontrou espaço pela esquerda, invadiu a área e definiu com precisão, levando a torcida à loucura. Bruno Henrique também estava em campo, mas a falta de entrosamento se notava, uma consequência direta dos desfalques. Durante o decorrer do jogo, Everton e Luiz Araújo foram chamados para tentar dar novo gás ao time. A rotação fora do padrão escancarou a dependência da equipe de nomes que ficaram de fora — algo que a torcida sentiu na pele, principalmente quando o Bahia mostrou organização defensiva e ocupou bem os espaços.
Enquanto o Flamengo tentava segurar o placar, os minutos finais ficaram marcados por uma tensão extra: Gerson, um nome-chave no setor defensivo, foi expulso após uma jogada ríspida. O vermelho direto atrapalhou o planejamento da segunda etapa e obrigou a equipe carioca a recuar, resistindo à pressão com um jogador a menos. O Bahia cresceu em campo, chegou a ameaçar o empate, mas parou nas defesas precisas de Rossi e na postura madura da defesa.
No lado baiano, o goleiro Marcos Felipe e o zagueiro Santiago Ramos Mingo mostraram solidez e experiência, dificultando as investidas cariocas mesmo sem balançar as redes. O resultado final de 1 a 0 refletiu mais a superação do que o brilho técnico. Ficou claro para quem acompanhou no estádio ou de casa: a ausência desses três titulares impôs limitações ao Flamengo, que teve que segurar os três pontos de forma pragmática.
Fica a dúvida no ar sobre quanto os desfalques pesarão nas próximas rodadas e se o elenco conseguirá mostrar força suficiente para não depender tanto de suas principais estrelas. A cada rodada, o Brasileirão deixa evidente que elenco e preparação fazem tanta diferença quanto o talento em campo.