Quando Filipe Luís Cardoso de Mello, técnico do Clube de Regatas do Flamengo viu sua equipe cair por 1 a 0 diante do Fortaleza Esporte Clube na noite de sábado (25/10/2025), a reação da torcida foi imediata e implacável. O confronto ocorreu na Arena Castelão, em Fortaleza, Ceará, e fez parte da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2025. A derrota não só colocou em risco a posição do Flamengo na tabela, como também aumentou a pressão sobre o recém‑nomeado técnico a poucos dias da semifinal da Copa Libertadores contra o Racing Club.
O Flamengo chegava ao duelo ainda carregado de um calendário apertado: após a viagem de Rio de Janeiro a Fortaleza, a equipe teria que embarcar novamente para Avellaneda, na Argentina, onde enfrentaria o Racing Club em 29 de outubro. Esse acúmulo de deslocamentos, somado a três jogos consecutivos nos últimos sete dias, já havia gerado preocupação entre analistas sobre desgaste físico e mental dos jogadores.
A expectativa antes do apito inicial era de que o Rubro‑Negro fosse o favorito, especialmente porque precisava de apenas um ponto para consolidar uma vaga entre os quatro primeiros. No entanto, o técnico optou por uma formação que colocava Bruno Henrique Nogueira de Souza, de 34 anos, como referência ofensiva, ao lado de Wallace Yan, de 20, que acabou sendo reserva.
Logo nos primeiros minutos, o Flamengo demonstrou vontade, mas a falta de ritmo do ataque foi evidente. Bruno Henrique recebeu a bola em duas ocasiões, porém não conseguiu gerar perigo real. Nos minutos finais, Juninho Capixaba foi introduzido por Filipe Luís, substituindo Jorginho, numa tentativa de ganhar largura e criar cruzamentos. A jogada mais próxima de empatar surgiu quando Juninho recebeu um cruzamento de Alyson Juliano de Lima (Ayrton Lucas) e cabeceou para fora.
Na coletiva pós‑jogo, o técnico defendeu a escolha: "O time que entrou no campo hoje é o que eu acreditava que era o melhor para ganhar do Fortaleza. Estavam bem recuperados, frescos e num bom momento para vencer." Também reconheceu o impacto da logística: "Contando também com esse desgaste de viagem Rio‑Fortaleza‑Argentina, que vai ser praticamente assim."
A crítica principal da torcida girou em torno da ausência de Wallace Yan, que muitos consideravam mais dinâmico contra a defesa compacta do Fortaleza. Nas redes sociais, hashtags como #FilipeLuísMisterioso e #TiraWallace ganharam tração nas primeiras horas após o apito final.
Os torcedores do Flamengo inundaram Twitter, Instagram e grupos no Telegram com mensagens que misturavam frustração e cobrança. Um fã escreveu: "Se o Bruno Henrique não tem velocidade para abrir espaços, por que não colocar o Yan?" Já outro, mais equilibrado, questionou a preparação física: "A viagem é brutal, mas a escolha tática pesa ainda mais."
Mesmo o presidente do clube, Rodolfo Landim, que costuma responder por questões disciplinares, manteve silêncio nas primeiras 24 horas, mas em entrevista ao programa ‘Esporte Total’ afirmou que "os argumentos do treinador serão analisados, mas a prioridade é a Libertadores".
Com a derrota, o Flamengo viu sua pontuação cair para 48 pontos, ficando três atrás da quinta colocação, que ainda garante classificação para a fase de grupos da Libertadores. O Fortaleza, por sua vez, subiu para a 12ª posição com quatro pontos, mantendo viva a esperança de terminar entre os primeiros quatro.
Do ponto de vista da Libertadores, o técnico agora tem apenas quatro dias para ajustar o time antes do confronto contra o Racing Club. A delegação já viaja para Avellaneda, onde o Estádio Presidente Perón recebe milhares de torcedores argentinos. Especialistas apontam que a confiança dos jogadores pode ser abalada, já que o último contato com a torcida foi de críticas duras.
Entretanto, alguns analistas vêem uma oportunidade de aprendizado. O comentarista esportivo André Nunes disse: "Filipe Luís ainda tem tempo para montar a estratégia. Se ele usar a derrota como lição, pode surpreender no primeiro jogo da semifinal."
O próximo compromisso do Flamengo será, portanto, duplo: primeiro, a partida da Libertadores em 29/10/2025, e depois a retomada do Brasileirão contra o Santos, na primeira rodada da 31ª fase. A agenda compacta deixa pouco espaço para recuperação, e a diretoria pode considerar reforços no meio‑campo nas próximas janelas de transferência.
Enquanto isso, a torcida permanece dividida. Alguns pedem a demissão imediata de Filipe Luís, outros defendem que "uma derrota não define um técnico". O que parece certo é que, nos próximos dias, todas as decisões — táticas, de escalação e de preparação física — serão escrutinadas com lupa pelos jornalistas, clubes adversários e, claro, pelos torcedores rubro‑negros.
Com a perda contra o Fortaleza, o Flamengo ficou com 48 pontos, três atrás da 5ª posição que garante vaga na fase de grupos da Libertadores. Se não reagir nas próximas duas rodadas, corre risco de cair para fora da zona de classificação.
Os torcedores apontam, sobretudo, a escolha de Bruno Henrique como atacante central, a exclusão de Wallace Yan, e a falta de ajustes táticos nos momentos decisivos, como a substituição de Jorginho por Juninho Capixaba nos minutos finais.
Até o momento, o presidente Rodolfo Landim disse que a prioridade é a Libertadores. A diretoria está avaliando a carga de viagens e pode solicitar reforços no meio‑campo nas janelas de negociação para melhorar a profundidade do elenco.
A primeira partida da semifinal da Copa Libertadores é decisiva para o futuro continental do Flamengo. Uma boa performance pode reduzir a pressão sobre o técnico e revitalizar a confiança da equipe, enquanto uma derrota pode colocar o clube em uma posição vulnerável para o jogo de volta.
Wallace Yan, de 20 anos, tem sido mencionado como alternativa mais dinâmica. Também há rumores sobre a possível entrada de Gabriel Barbosa, caso o clube decida abrir espaço no orçamento para um ataque mais veloz.
Cristiane L
outubro 26, 2025 AT 20:03É inegável que o desgaste de viagem afeta a performance dos jogadores, mas a decisão tática ainda tem margem para debate. O técnico optou por Bruno Henrique, que tem experiência, porém falta velocidade para abrir espaços contra equipes compactas como o Fortaleza. A exclusão de Wallace Yan, que costuma ser mais dinâmico, deixou o ataque mais previsível. Ainda assim, a pressão da sequência de jogos dificulta ajustes profundos em tão pouco tempo. Talvez a solução esteja em um meio‑campo mais criativo nas próximas partidas.
Andre Luiz Oliveira Silva
outubro 30, 2025 AT 18:03Olha só, a situação do Flamengo está parecendo um roteiro de filme de drama, mas sem a trilha sonora épica que a gente curte. Primeiro, a viagem Rio‑Fortaleza‑Argentina, parece até que o time virou um tour de mágica onde a energia se evapora a cada quilômetro percorrido. Depois, escolher Bruno Henrique como referência ofensiva, quem diria, né? O cara tem história, mas agora precisa correr mais que maratonista de Nova York pra assustar a defesa do Fortaleza.
Já o Wallace Yan, tem menos idade, mas tem mais explosão; deixa o técnico parecia que tava jogando xadrez enquanto todo mundo queria pôquer.
Além disso, substituir Jorginho por Juninho Capixaba aos 85 minutos parece aquele truque de cartola que só funciona se o público aplaudir.
O fato de o técnico ter defendido a escolha como "time fresco" soa mais como papo de vendedor de carro usado.
Eu me pergunto: será que ele tem alguma carta na manga ou tá só improvisando?
Tem que lembrar que a Libertadores não perdoa deslizes, e a torcida já está com a faca e garfo prontos pra cortar.
Se a diretoria não colocar reforços no meio‑campo, a gente vai assistir a um show de lamentos em Avellaneda.
Em síntese, a pressão tá alta, as opções são poucas, e o tempo não aceita mais erros.
Então, Filipe Luís, ou você brilha ou vira manchete de derrota, não tem meio‑termo.
O futuro do Flamengo depende de como ele vai reagir nos próximos dias, e eu, do fundo do coração, torço pra uma virada digna de filme de ação.