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Flamengo vence Estudiantes nos pênaltis e avança à semifinal da Libertadores

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Flamengo vence Estudiantes nos pênaltis e avança à semifinal da Libertadores

O caminho até a decisão

O duelo entre Flamengo e Estudiantes de la Plata marcou a quinta rodada dos quartas de final da Copa Libertadores de 2025. Na primeira partida, realizada no Maracanã, o time carioca havia construído uma vantagem confortável de 2 a 0, puxando o placar agregado para 2 a 0. O retorno, em La Plata, trouxe um clima de pressão para o conjunto brasileiro, que precisava manter o mínimo de margem para avançar.Logo na primeira metade do jogo, o visitante mostrou intenção ao criar duas oportunidades claras, mas a defesa de Estudiantes, bem armada, segurou. Foi então que Gastón Benedetti, recém‑integrado ao XI titular, mudou o rumo da partida. Aos 27 minutos, recebeu na área, ajeitou o corpo e, com um voleio poderoso de esquerda, acertou a rede, anulando a vantagem do Flamengo e deixando o placar 1 a 0.

A vibração dos torcedores argentinos foi imediata. Benedetti, que tinha sido contratado especificamente para acrescentar criatividade ao meio‑campo, celebrava o gol como se fosse o primeiro de uma série de. Entretanto, o Flamengo não se abateu. O técnico, ciente da necessidade de reagir, fez alterações táticas, reforçando o volume de pressão alta e acelerando a saída de bola.

O segundo tempo foi marcado por chances para ambos os lados. O Flamengo tentou equilibrar a partida com dois cruzamentos precisos que encontraram a cabeça de Gabriel Barbosa, mas o atacante chutou por cima. Por outro lado, Estudiantes viu o gol de Benedetti ser anulado por impedimento em uma jogada de contra‑ataque, mantendo o 1 a 0 no placar final do tempo regular.

Com o resultado, o agregado ficou 2 a 1 para o Rubro‑Negro. A partida avançou então para a prorrogação, que terminou sem alterações no placar, levando a decisão para a fase de pênaltis – a primeira da rodada de quartas de final da competição.

A definição nos pênaltis

A definição nos pênaltis

O duelo de cobranças começou com nervosismo, mas rapidamente se transformou em um espetáculo de precisão. Os três primeiros cobradores de cada equipe converteram com tranquilidade, empurrando o confronto para os lances decisivos.

  • Flamengo: Arrascaeta (1‑0), Everton Ribeiro (1‑0), Gabigol (1‑0)
  • Estudiantes: Juan Cazares (1‑0), Cristian Romero (1‑0), Pablo Álvarez (1‑0)

Quando chegou a vez do arqueiro argentino, Agustín Rossi, a tensão atingiu o pico. Rossi, que já havia vestiu camisas do Napoli, Chelsea e Arsenal, mostrou a experiência que o torcedor esperava. Em sua primeira defesa, atirou para o canto esquerdo, frustrando o chute de Nicolás Blandi. Na sequência, fez outra defesa espetacular, esticando o corpo para afastar a cobrança de Matías Suárez, que foi direto ao canto direito.

Essas duas defesas foram cruciais. Enquanto o Estudiantes viu sua sequência de cobranças interrompida, o Flamengo manteve a calma e viu Gabriel Barbosa selar a vitória ao marcar o último pênalti. O placar final da disputa foi 4 a 2 para o brasileiro, completando a revés de 2 a 1 no agregado e garantindo a vaga nas semifinais.

O desempenho de Rossi reverteu críticas pré‑jogo que questionavam sua forma. Antes da partida, alguns torcedores rubro‑negros manifestaram dúvidas sobre sua capacidade de segurar pênaltis em momentos decisivos. O arqueiro, porém, respondeu de forma contundente, consolidando sua posição como peça-chave do time.

Com a classificação, o Flamengo agora se prepara para enfrentar o Racing Club, uruguaio, nas próximas semanas. O confronto promete manter viva a esperança de conquistar o título continental, algo que o clube não alcança desde 2019. Enquanto isso, o Estudiantes volta ao Brasil com a lição de que, embora tenha lutado bravamente, a defesa em momentos críticos ainda precisa de ajustes.

O estádio La Plata terminou a noite com um clima misto – os torcedores argentinos deixaram o local com corações partidos, mas com orgulho de ter visto seu time dar um grande passo rumo ao título. O espetáculo, repleto de emoções, reforçou a fama da Libertadores como o torneio mais imprevisível e apaixonante das Américas.

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