Fortaleza e Atlético Bucaramanga empatam sem gols e mantêm a briga pelo Grupo E da Libertadores

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Fortaleza e Atlético Bucaramanga empatam sem gols e mantêm a briga pelo Grupo E da Libertadores

Na noite de 14 de maio de 2025, o Estádio Governador Plác0 Castelo, popularmente chamado de Castelão, recebeu mais um capítulo da disputa pela vaga nas oitavas da Fortaleza na Libertadores. O duelo contra o Atlético Bucaramanga terminou em 0 a 0, mas o placar não reflete a intensidade e as apostas que estavam sobre a partida.

Como chegou o placar

O brasileiro chegou com oito pontos, já comandando o Grupo E, enquanto o colombiano manteve seis pontos, ainda na cola dos argentinos do Racing. Desde o apito inicial, o Fortaleza demonstrou seu estilo de posse de bola, controlando 64% do tempo de jogo e tentando abrir o placar com mais de quinze finalizações. O atacante Deyverson, autor do gol na primeira partida entre as equipes, tentou diversas vezes, mas recebeu poucas oportunidades claras de gol.

Do outro lado, Bucaramanga se acomodou em um esquema defensivo bem ordenado. O técnico Leonel Álvarez exigiu que a equipe recuasse, fechasse os espaços e aproveitasse os contra‑ataques. O resultado foi impressionante: apenas duas bolas ao gol e duas finalizações, mas ambas exigiram defesas dos goleiros. O arqueiro do Fortaleza fez apenas uma defesa, enquanto o colombiano realizou duas intervenções sem grandes dificuldades.

Estatísticas que contam a história

  • Posse de bola: Fortaleza 64% x Bucaramanga 36%.
  • Finalizações: 15 (Fortaleza) x 2 (Bucaramanga).
  • Corners: 11 x 2.
  • Passes concluídos: 446 (88% de acerto) x 222 (75% de acerto).
  • Faltas cometidas: 14 x 12.
  • Cartões: Fortaleza sem cartões, Bucaramanga recebeu um amarelo.

Esses números revelam que, apesar do domínio técnico do time brasileiro, a falta de definição foi o ponto que impediu o gol. O Atlético Bucaramanga, por sua vez, soube se manter compacto e dificultar a penetração nas áreas perigosas.

O que mudou desde o primeiro confronto

No primeiro encontro, marcado para 23 de abril, o jogo terminou 1 a 1 em Bucaramanga. Deyverson abriu o placar aos 19 minutos, mas o colombiano Luciano Pons empatou com pênalti aos 89. Agora, o cenário se inverteu: o Fortaleza soube segurar a vantagem na tabela, enquanto o Bucaramanga viu sua margem de erro diminuir.

A diferença está não só na estratégia, mas também na pressão psicológica. O brasileiro entra na última rodada como líder, mas ainda tem o Racing Club como concorrente direto. Já o colombiano tem que depender não só do próprio resultado contra o Colo‑Colo, mas também de um possível tropeço do adversário. Próximos desafios

Próximos desafios

Com uma rodada ainda por disputar, Fortaleza encara o Racing Club em Terras de León, em 29 de maio. O confronto será decisivo para garantir o primeiro lugar e, possivelmente, um caminho mais fácil nas oitavas. O técnico Juan Pablo Vojvoda já destacou que a equipe continuará trabalhando o controle de bola, mas agora precisa melhorar a eficiência ofensiva.

Atlético Bucaramanga, por sua vez, viajará ao Chile para enfrentar o Colo‑Colo. A partida será um teste ao contra‑ataque, já que o colombiano deve buscar ao menos um ponto para colocar suas esperanças vivas. Se o time de Leonel Álvarez conseguir balançar a rede, ainda há saída; caso contrário, a eliminação será quase certa.

Em resumo, o 0 a 0 foi mais que um número no placar. Foi a demonstração de que a Libertadores ainda reserva surpresas e que o domínio de bola não garante vitória. O próximo fim de semana promete emoções ainda maiores na briga pelo acesso à fase de mata‑mata.

20 Comentários

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    Edson Costa

    setembro 28, 2025 AT 10:07
    Poxa, mais um jogo que o Fortaleza dominou mas não marcou... O que é isso? O Deyverson tá com a cabeça em outro lugar ou o ataque tá dormindo?
    Sei que o Bucaramanga fechou, mas 15 finalizações e zero gol? Isso é preocupante pra caramba.
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    Flaviana Lopes

    setembro 28, 2025 AT 10:27
    Acho que o time tá com medo de errar. Tudo bem querer controlar, mas às vezes tem que arriscar mais. A gente tá na Libertadores, não no campeonato estadual.
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    Daniel da Silva

    setembro 29, 2025 AT 03:05
    Pqp, mais um empate burro. Se o técnico não mudar essa mentalidade de 'jogar seguro', a gente vai cair na primeira fase de novo. O Brasil tá torcendo e o time tá jogando como se tivesse medo da bola!
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    Mariane Michaud

    setembro 30, 2025 AT 02:35
    Mas olha só, o Bucaramanga tá jogando como se tivesse uma missão sagrada! 🙌 Tudo bem que é defesa, mas a organização deles é de outro nível. O técnico deles tá fazendo um trabalho de arte, mesmo sem brilho!
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    Maria Luiza Lacerda

    setembro 30, 2025 AT 23:57
    Ah, claro. O Fortaleza domina, faz 15 chutes, e a gente chama de 'jogo bonito'. Mas e se o time adversário só tá esperando a gente se cansar? Será que a gente não tá sendo manipulado por esse discurso de posse de bola?
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    leandro de souza

    outubro 1, 2025 AT 16:07
    Vocês não entendem nada. Isso aqui é tática pura. O Fortaleza tá gastando energia do adversário, e quando o tempo acabar, o Bucaramanga vai desmoronar. É só questão de tempo. O jogo tá sendo jogado no cérebro, não no campo.
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    Cintia Carolina Mendes

    outubro 2, 2025 AT 17:12
    Isso me lembra o futebol colombiano: disciplina acima de tudo. Eles não jogam para vencer, jogam para não perder. É triste, mas é eficaz. A gente tá acostumado a ver o futebol como arte, mas lá é guerra.
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    Dayse Natalia

    outubro 2, 2025 AT 22:42
    A gente sempre esquece que o futebol não é só sobre gols. Às vezes, o mais importante é não sofrer. O Bucaramanga fez o que tinha que fazer. E o Fortaleza? Não fez o suficiente.
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    Thiago Leal Vianna

    outubro 3, 2025 AT 20:37
    vish, o dreyverson ta com o pé no chão msm... 15 chutes e nenhum no alvo? isso é tipo tentar acertar o alvo com um saco de batata...
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    Madson Lima

    outubro 5, 2025 AT 20:24
    O Fortaleza tá jogando como um pianista que sabe tocar todas as notas, mas esqueceu a melodia. Tanta posse, tanta técnica... mas onde tá a emoção? Onde tá o coração? A gente quer ver o time brilhar, não só controlar o relógio.
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    Igor Carvalho

    outubro 7, 2025 AT 18:38
    A análise estatística apresentada evidencia claramente uma assimetria funcional no desempenho ofensivo, corroborando a hipótese de que a eficácia tática não se submete unicamente à quantidade de ações, mas à sua qualidade e finalização. O modelo de jogo do Atlético Bucaramanga, por sua vez, exemplifica a eficácia do conceito de 'defesa como estratégia ofensiva'.
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    Jeferson Junior

    outubro 9, 2025 AT 08:50
    É importante notar que a eficiência na finalização é um indicador mais confiável do que a posse de bola. O fato de o Fortaleza ter realizado 15 finalizações, mas apenas duas dentro da área, demonstra uma falha na transição ofensiva. A equipe carece de um jogador de referência na área.
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    Edson Costa

    outubro 10, 2025 AT 15:42
    E o que o técnico tá fazendo no banco? Se o Deyverson tá sem chance, manda o Léo Cittadini pra cima! Ele tá com fome de gol! Ninguém tá querendo ver o time jogar como se fosse um treino de passar bola!
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    Joseph Greije

    outubro 11, 2025 AT 04:35
    Essa é a realidade do futebol moderno: o time que não marca, perde. Não importa se fez 15 chutes. O que importa é o gol. E o Fortaleza não fez. Ponto final.
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    Marcus Swedin

    outubro 12, 2025 AT 07:18
    O Bucaramanga tá jogando como se tivesse um escudo mágico 😅👏 A gente tá vendo o futebol de novo, não só o resultado. Eles são o time mais bem organizado da competição, mesmo sem gols!
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    eliane alves

    outubro 13, 2025 AT 19:04
    Você sabe o que é mais triste? Que a gente não tá torcendo pelo time, tá torcendo contra o que ele não é. O Fortaleza deveria ser o time da alegria, da criatividade, da ousadia. Mas tá virando um time de mediocridade organizada. E isso dói.
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    Pedro Lukas

    outubro 14, 2025 AT 15:46
    A gente precisa de mais coragem, não de mais passes. O time tá com medo de errar, e isso é pior do que perder. A gente tem que acreditar no nosso jogo, mesmo que o adversário feche tudo. A gente tem que jogar com o coração, não com o cérebro.
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    Lennon Cabral

    outubro 15, 2025 AT 13:01
    Aqui vai o jargão: o Fortaleza está sofrendo com um 'high pressing inefficacy' e uma 'lack of verticality in the final third'. O técnico precisa implementar um 'vertical transition matrix' ou vai ser eliminado. É matemática, não opinião.
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    Raquel Moreira

    outubro 16, 2025 AT 22:14
    O time tem que melhorar a precisão nos cruzamentos e a movimentação sem bola. O Deyverson não está sendo apoiado adequadamente. Os laterais estão muito altos e deixam espaços. Isso não é sorte, é falha de treinamento.
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    paulo queiroz

    outubro 17, 2025 AT 17:00
    O que mais me impressiona é que o Bucaramanga não tem um único jogador que brilhou, mas o time inteiro funcionou como um relógio. Às vezes, o melhor futebol é o que ninguém vê. Eles não estão jogando para a torcida, estão jogando para o jogo.

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