O Internacional deixou claro que não vai mais seguir com as tratativas para contratar Odair Hellmann. A mudança ocorreu depois que o clube de Porto Alegre recebeu a proposta de multa de rescisão que o Athletico Paranaense considerou inviável. A taxa, que ultrapassa o orçamento previsto, acabou sendo o ponto de inflexão nas conversas.
Com o fim do vínculo de Roger Machado, a diretoria do clube sentiu a urgência de encontrar um substituto que conseguisse reverter a fase ruim da equipe. A ideia inicial era trazer Hellmann, que comandava o Athletico há quatro meses e acumulava um retrospecto de 10 vitórias, 5 empates e 8 derrotas em 23 jogos. Apesar dos números medianos, o treinador vinha ganhando respeito dentro da estrutura paranaense, o que elevou o preço de sua liberação.
Para o Internacional, que tem que equilibrar as contas com a receita do campeonato e as limitações do mercado, o valor pedido acabou sendo um peso demais. A diretoria adotou, então, uma postura mais cautelosa, analisando o custo‑benefício de cada candidato antes de fechar qualquer acordo.
Com a porta de Hellmann fechada, a atenção se voltou para Sebastian Zubeldía. O argentino, que já tem experiência no futebol brasileiro, aparece como um nome mais acessível financeiramente e que pode atender ao perfil tático buscado pela diretoria. Nos bastidores, Zubeldía tem sido mencionado em reuniões e parece ganhar força nas discussões internas.
Além dele, Ramon Díaz também foi sondado. O técnico veterano, conhecido por sua passagem por clubes da Argentina e do México, mantém um relacionamento cordial com a diretoria e pode ser chamado para assumir caso Zubeldía não se concretize. A busca por um novo comandante mostra que o clube está disposto a avaliar várias alternativas, sempre equilibrando o aspecto esportivo com a realidade econômica.
Enquanto as negociações avançam, o restante do plantel do Internacional segue treinando sob a supervisão da comissão técnica interina. A expectativa dos torcedores é grande: um treinador que consiga trazer disciplina, melhorar o desempenho em campo e, claro, respeitar o orçamento limitado do clube.