Quando Operário-PR recebeu Amazonas no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, a 28ª rodada da Série B 2025 virou ponto de tensão. O clube paranaense precisava consolidar a posição no meio da tabela, enquanto o time amazonense lutava contra o rebaixamento e buscava a primeira vitória fora de casa.
A rodada chegou num momento crítico da competição. O campeonato, que reúne 20 equipes, tem as quatro últimas vagas destinadas à queda para a Série C. Até aqui, Gabriel Boschilia tem sido o referência ofensiva do Operário, acumulando quatro gols e duas assistências. Do lado do Amazonas, Kevin Ramírez chega como principal arma de contra‑ataque, já anotando três gols nos últimos dez jogos.
Com 9 vitórias, 9 empates e 9 derrotas, o Operário soma 36 pontos. O time ocupa a 10ª posição, a quatro casas da zona de queda e a três do quarto lugar que garante vaga nas quartas de final. O último confronto foi um empate 1 a 1 contra o Vila Nova, onde Daniel Amorim perdeu um pênalti nos minutos finais. O técnico Waldir afirmou em entrevista pós‑jogo que a equipe "precisa transformar a boa defesa em gols claros".
O Amazonas vive um cenário mais delicado: 6 vitórias, 9 empates e 12 derrotas, totalizando 27 pontos. A equipe está na 16ª posição, a apenas dois pontos da zona de queda. O volante Joaquín Torres tem sido peça-chave na tentativa de manter o meio‑campo competitivo, mas a falta de regularidade ofensiva tem custado caro. O treinador Rogério Henrique alertou que "cada ponto é vital" e que a equipe vai entrar em campo com a postura mais agressiva da temporada.
O estádio, com capacidade para cerca de 18 mil torcedores, costuma ser um caldeirão quando o Operário tem decisões importantes. Na noite da partida, a torcida orgulhou-se com cantos que invocavam o passado glorioso do clube nos anos 80. A arbitragem contou com apoio do VAR, o que reduziu as polêmicas típicas das séries B. O árbitro principal, Anderson de Freitas, já dirigiu oito jogos nesta competição sem incidentes graves.
O placar final foi de 2 a 1 para o Operário-PR, mas o drama aconteceu nos minutos finais. Depois de abrir o placar com um cabeceio de Miranda, o Operário sofreu o empate de Kevin Ramírez aos 78 minutos. Em seguida, Gabriel Boschilia recebeu a bola na entrada da área e, com frieza, bateu no canto direito, selando a vitória. O técnico Waldir comemorou: "Mostramos que somos capazes de reagir sob pressão. Agora o foco é manter a consistência nas próximas partidas." Para o Amazonas, o treinador Rogério Henrique reconheceu a derrota, mas destacou a luta: "Conseguimos criar boas chances, mas a falta de finalização nos custou. Voltaremos mais fortes."
A vitória levou o Operário a 38 pontos, ainda a oito do quarto colocado, enquanto o Amazonas permaneceu com 27 pontos, a três da zona de queda. Os próximos confrontos serão decisivos: Operário enfrenta o Goiás, disputa que pode alavancar a equipe para a parte alta da tabela; Amazonas tem pela frente o Sampaio Corrêa, visitante, partida que pode definir sua permanência na Série B.
Com 38 pontos, o Operário‑PR se aproxima do grupo dos quatro primeiros, precisando apenas de dois triunfos nas duas próximas rodadas para garantir a vaga nas quartas de final.
O clube deve somar ao menos quatro pontos nas próximas três partidas, incluindo uma vitória contra o Sampaio Corrêa, para criar margem de segurança em relação às equipes da zona de queda.
O gol de cabeça de Miranda aos 32 minutos abriu o placar, mas o empate de Kevin Ramírez aos 78 minutos quase mudou o rumo. O gol de Boschilia nos acréscimos garantiu a vitória.
O VAR revisou duas jogadas: a primeira confirmou o gol de Miranda sem dúvida; a segunda anulou uma possível falta contra o Amazonas que poderia ter gerado um pênalti.
A presença de mais de 12 mil torcedores criou um ambiente vibrante que, segundo o técnico Waldir, ajudou a equipe a manter a concentração nos momentos decisivos.