O duelo entre Palmeiras e River Plate começou com ambas as equipes testando suas estratégias. As primeiras duas dezenas de minutos foram marcadas por tentativas de ambos os lados, mas a defesa dos argentinos se mostrou bem postada. O atacante argentino Paulo Díaz teve uma chance clara aos 12 minutos, porém chutou por cima do travessão. Do lado brasileiro, Vitor Roque circulou a área, mas também viu sua bola indo para fora.
Aos 41 minutos, o momento decisivo chegou. Flaco López, que vinha se destacando nas jogadas de linha de fundo, lançava um passe preciso para Vitor Roque, que batia forte e fez o primeiro gol da partida. O placar saiu 1 a 0 para o visitante antes do intervalo, aumentando a confiança do técnico Abel Ferreira, que já havia sinalizado a intenção de manter o time titular.
No início da segunda etapa, o Palmeiras manteve a pose, dominando a posse de bola e pressionando alto. Aos 58 minutos, a sequência ofensiva de Palma tricolor terminou em um belo cruzamento que encontrou o segundo atacante, que não perdoou e ampliou para 2 a 0. O segundo gol selou a vantagem e deixou o River em situação delicada.
Conforme o relógio avançava, o técnico do River, Marcelo Gallardo, fez mudanças táticas, substituindo Enzo Pérez por Juan Quintero na tentativa de abrir o placar. A pressão aumentou e, nos minutos finais, Lucas Martínez Quarta conseguiu descontar para o time argentino, aproveitando um escanteio e colocando o placar em 2 a 1.
O episódio de cartões amarelos também marcou a partida: Lautaro Rivero e Gonzalo Montiel foram advertidos por reclamações e entrando em contato físico com adversários. Apesar do clima tenso, o público presente no Monumental foi extremamente participativo, cantando sem parar.
Com a vitória por 2 a 1, o Palmeiras volta a São Paulo carregando o benefício do gol fora e a diferença de dois gols, o que, segundo Abel Ferreira, permite ao time encarar a partida de volta com tranquilidade, preservando a base que já jogou a maior parte do campeonato nacional. Para o River Plate, a tarefa será reparar o déficit dentro de casa, precisando ao menos de uma vitória por dois gols ou, caso vença por um, propor um pênalti.