A partida entre América-MG e Goiás foi palco de um evento incomum, quando problemas de conectividade à internet impediram a execução do hino nacional brasileiro no estádio Independência. Este imprevisto levantou preocupações sobre a infraestrutura tecnológica do local, especialmente em um momento em que a digitalização e a conectividade são fundamentais para a realização de eventos esportivos.
O jogo, ocorrido em 17 de outubro de 2024, foi marcado por essa falha tecnológica irreverente, que não apenas surpreendeu os jogadores e torcedores presentes, mas também os espectadores que acompanhavam o jogo remotamente. A ausência da execução do hino é um acontecimento raro nos estádios brasileiros, onde a tradição dita que a música antecede as partidas como um símbolo de unidade e respeito.
Apesar do problema com a internet, o sistema de Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) não foi afetado, ponto que geralmente depende também de uma conexão estável para funcionar corretamente. Isso levanta questões sobre a administração dos recursos técnicos no estádio, uma vez que a falha no hino não impactou outros serviços cruciais para o andamento da partida.
O público presente testemunhou o início do jogo sem o habitual ritual de abertura, o que causou murmúrios e certa confusão nas arquibancadas. Ainda que a tecnologia comande boa parte da experiência de assistir a um jogo nos dias de hoje, a presença e o funcionamento manual podem ser uma alternativa para evitar constrangimentos como o ocorrido.
A situação foi registrada em vídeo e circula pelas redes sociais, onde torcedores de ambos os times e entusiastas do futebol debatem o ocorrido. A associação responsável pela organização do evento alegou estar investigando as causas específicas da queda de conexão e promete medidas para que o problema não se repita no futuro.
Essa ocorrência serve como um lembrete da dependência dos sistemas tecnológicos para a realização de eventos esportivos e destaca a necessidade de infraestrutura robusta e redundante. Os eventos esportivos são ocasiões em que o planejamento e o preparo para imprevistos são essenciais, não só para garantir a integridade do evento em si, mas também para preservar o caráter festivo e respeitável dos rituais que o cercam.
O compromisso com a modernização deve ser acompanhado de uma vigia atenta sobre a resiliência dos sistemas implantados. Com o avanço das ferramentas tecnológicas nos estádios e nos campos de futebol, é crucial que situações como esta sirvam de aprendizado para que a cultura esportiva e seu simbolismo não sejam interrompidos casualmente por falhas técnicas.
Este episódio se soma a uma lista crescente de desafios que os organizadores de eventos esportivos enfrentam na era digital, da cibersegurança à oferta estável de wi-fi. Para os torcedores, o evento não afetou a paixão pelo jogo, mas certamente trouxe uma nova percepção do quanto elementos aparentemente secundários como a conexão de internet podem impactar a experiência coletiva de um evento nacional.
Dayse Natalia
outubro 19, 2024 AT 06:46Isso é triste, mas não surpreendente. A gente tem estádios com estrutura precária e ainda acha que tecnologia vai resolver tudo sem investimento real. O hino é um momento de respeito, não um arquivo MP3 pra ser reproduzido por um Wi-Fi instável.
Se o VAR funcionou, é porque tem redundância. O hino? Não. É só um botão apertado por alguém que nem sabia que precisava de backup.
Esse é o Brasil: prioriza o que é visível, ignora o que é simbólico.
Lennon Cabral
outubro 20, 2024 AT 07:55ISSO É UMA FALHA DE INFRAESTRUTURA DE NÍVEL 5 NA ESCALA DE EMERGÊNCIA TECNOLÓGICA! O HINO NACIONAL NÃO É UM STREAM DO YOUTUBE, É UM PROTOCOLO DE ESTADO! SE O SISTEMA DE ÁUDIO NÃO TINHA BACKUP DE UMA ANTIGA CAIXA DE SOM COM FIO, É PORQUE O RESPONSÁVEL FOI DEMITIDO EM 2018 E NINGUÉM TEVE CORAGEM DE DIZER QUE O SISTEMA ERA UM FRACASSO!
ISSO AQUI É UM CASO DE NEGLIGÊNCIA CRIMINOSA, NÃO UM ‘IMPREVISTO’.
Joseph Greije
outubro 20, 2024 AT 16:12É vergonhoso. Um país que não consegue tocar seu hino em um estádio não merece ser chamado de nação. O que estamos virando? Um lugar onde o futebol é mais importante que a pátria? A internet falhou, mas o coração dos brasileiros não deveria.
Isso não é problema técnico. É problema moral.
Cintia Carolina Mendes
outubro 21, 2024 AT 15:01Eu fiquei pensando… o hino foi cortado, mas o VAR funcionou. Será que o sistema de vídeo tem mais valor que o símbolo nacional? Será que a tecnologia só importa quando pode decidir um gol?
Isso é o espelho da nossa sociedade: valorizamos o que dá resultado imediato, e ignoramos o que constrói identidade.
Quem precisa de um hino se o árbitro pode ver o lance em câmera lenta? A gente está perdendo a alma por causa de um botão.
Flaviana Lopes
outubro 23, 2024 AT 02:46É triste, mas acho que a gente pode aprender com isso. Talvez a gente precise de um botão manual, tipo um que liga um alto-falante antigo, só pra garantir. Ninguém quer que isso volte a acontecer.
Se o VAR não caiu, por que o hino caiu? É só questão de planejamento mesmo.
Madson Lima
outubro 23, 2024 AT 06:46Isso aqui é como tentar fazer um churrasco com fogão elétrico no meio da floresta… o fogo tá ligado, mas o gás é de mentira.
Teve gente que chorou quando o hino não tocou. Não foi por falta de patriotismo. Foi por falta de respeito. E isso dói mais que perder o jogo.
Se você tem um estádio que parece um data center, pelo menos tenha um backup que não precisa de login no Wi-Fi do torcedor.
Edson Costa
outubro 24, 2024 AT 06:51que absurdo cara o hino nao tocou e o var funciono isso é tipo voce ter o celular carregado mas o som do aparelho ta quebrado
acho que o pessoal do estadio so pensa em wifi pra vender lanche e nao em respeito
tem que ter um botao de emergencia com uma fita cassete do hino dentro do armario do juiz
Thiago Leal Vianna
outubro 26, 2024 AT 06:51eu tava assistindo ao vivo e quando o hino deveria tocar… silêncio. tipo, o que ta rolando? eu pensei que era um erro meu no app.
depois vi o vídeo e fiquei tipo… sério? isso tá acontecendo de verdade?
é tipo quando você vai ao aniversário e a música de parabéns não toca… só que isso é o hino nacional. não é só música, é isso aqui, o país.
Maria Luiza Lacerda
outubro 26, 2024 AT 07:23ah sim, claro, o hino foi cortado porque a internet falhou. mas o VAR funcionou? então a tecnologia só serve quando é útil pra punir o povo, né?
isso é só mais um exemplo de que o sistema não quer que a gente se sinta brasileiro, só que a gente pague por assinatura de streaming.
quem fez isso foi um funcionário? ou um algoritmo que decidiu que o hino era ‘não essencial’?
Igor Carvalho
outubro 27, 2024 AT 04:00É de fundamental importância ressaltar que a execução do Hino Nacional, enquanto ato protocolar de caráter constitucional, encontra-se formalmente regulamentado pelo Decreto nº 7.018, de 19 de dezembro de 2009, o qual estabelece, em seu artigo 3º, a obrigatoriedade da sua execução em eventos esportivos nacionais.
A falha técnica, por mais que seja circunstancial, configura-se como descumprimento de dever institucional, e, portanto, exige não apenas reparação, mas responsabilização administrativa e, eventualmente, disciplinar.
Daniel da Silva
outubro 28, 2024 AT 12:19Isso é uma ofensa à pátria! Se o hino não toca, o que a gente está fazendo aqui? Jogando futebol ou assistindo a um reality show?
Se for pra ter tecnologia, que seja pra garantir o hino, não pra ver o lance de novo!
Se eu fosse o presidente, mandava fechar esse estádio e botar um soldado com uma trombeta pra tocar de verdade!
Mariane Michaud
outubro 29, 2024 AT 13:49eu tava no meio da torcida e quando o hino deveria tocar… todos pararam, tipo… espera, o que aconteceu? e aí alguém gritou ‘e se for um teste da internet?’ e todo mundo riu… mas aí a gente viu que não era piada.
é estranho, mas eu achei bonito. a gente cantou junto, sem som, só com a alma. foi o hino mais sincero que já ouvi.
talvez a tecnologia tenha falhado… mas o povo não.
Jeferson Junior
outubro 31, 2024 AT 11:09É imprescindível, diante do exposto, que a entidade organizadora do evento, em consonância com as normas do Ministério da Cidadania e da Confederação Brasileira de Futebol, apresente, no prazo de 72 horas, um relatório técnico detalhado, contendo a análise de falha, as causas raiz, as medidas corretivas e as garantias de redundância para todos os sistemas de áudio e transmissão, sob pena de sanções administrativas e suspensão de licenciamento para futuros eventos.