A plataforma de mídia social Rumble, conhecida por sua similaridade com o YouTube e pelo grande número de influenciadores de direita, anunciou seu retorno ao Brasil em um evento ao vivo realizado em 8 de fevereiro de 2025. Após uma pausa de 14 meses, causada por desafios regulatórios que suspenderam suas operações no início de 2023, a empresa está de volta em um momento crucial para o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais no país.
Ao retomar suas atividades no Brasil, a Rumble atraiu a atenção de figuras políticas e sociais do país. Eduardo Figueredo, uma figura política de destaque, participou do evento e usou a ocasião para declarar o lançamento da iniciativa 'Terça Livre'. A proposta visa promover a liberdade de expressão, um tema particularmente acalorado, dado o atual clima de polarização política e as discussões sobre o controle de conteúdo nas mídias sociais.
O anúncio foi estrategicamente planejado para coincidir com os debates em andamento sobre a moderação de conteúdo em plataformas digitais. A Rumble, ao se reposicionar no mercado brasileiro, parece querer se firmar como uma alternativa às grandes plataformas, defendendo a ideia de permitir uma maior pluralidade de vozes.
O retorno da Rumble ao Brasil não é apenas um movimento comercial; ele se insere em um contexto maior de questionamentos sobre até onde as plataformas de mídia digital devem ir na moderação de conteúdo. A Rumble enfrentou problemas regulatórios que levaram à sua suspensão em 2023, e seu retorno pode ser visto como um teste às novas regulamentações e políticas públicas que começam a tomar forma.
A escolha de Figueredo como porta-voz do retorno e da 'Terça Livre' não é à toa. Suas posições políticas controversas ajudam a reforçar a imagem da plataforma como um espaço aberto para discurso sem censuras, um ponto crucial em tempos onde o controle de informações e a censura digital são amplamente debatidos.
Com a Rumble novamente ativa no Brasil, é esperado que mais influenciadores locais vejam na plataforma uma oportunidade para expressar suas ideias sem o temor de restrições excessivas, o que certamente agitará o mercado competitivo de redes sociais do país.