Se você acompanha o Instagram, TikTok ou YouTube, provavelmente já viu alguém que tem milhares de seguidores, milhas de likes e ainda ganha dinheiro com isso. Essa pessoa é a influenciadora – alguém que usa o poder das redes sociais para influenciar comportamento, consumo e até opiniões.
Mas ser influenciadora não é só postar fotos bonitas. É entender o algoritmo, produzir conteúdo que engaja e saber transformar seguidores em clientes. Por isso, quem quer entrar nessa carreira precisa de estratégia, consistência e, claro, muita criatividade.
O modelo de faturamento mais comum é o patrocínio: marcas pagam para que a influenciadora mostre um produto ou serviço nos stories ou no feed. Além disso, tem a venda de produtos próprios – como linhas de maquiagem, roupas ou cursos – e a comissão por afiliados, onde cada clique ou venda gera uma porcentagem.
Outro caminho rápido é o live commerce, que ganhou força depois da pandemia. Durante uma transmissão ao vivo, a influenciadora apresenta itens e o público compra em tempo real. Essa prática combina entretenimento e venda de forma quase que instantânea.
Este ano a grande aposta é o conteúdo short‑form, ou seja, vídeos de até 60 segundos que prendem a atenção. TikTok continua liderando, mas o Instagram Reels e o YouTube Shorts também estão no topo. Outra tendência é a personalização: seguidores querem ver a pessoa por trás da tela, com histórias reais e bastidores.
Na questão de plataformas, o Rumble voltou ao Brasil depois de 14 meses e está se firmando como um espaço para influenciadoras que buscam menos censura. O movimento gerou muita conversa sobre liberdade de expressão e como isso influencia a escolha de onde postar.
Além disso, o uso de inteligência artificial para criar “deepfakes” de conteúdo está crescendo. Alguns criadores já utilizam IA para gerar roteiros, legendas automáticas e até avatares digitais, economizando tempo e ampliando a produção.
Se você está pensando em ser uma influenciadora, comece escolhendo um nicho que realmente te apaixone – moda, gastronomia, tecnologia ou lifestyle. Depois, fixe uma frequência de postagens, invista em boa iluminação e áudio, e monitore os números: curtidas, comentários e alcance realmente contam.
E não se esqueça de interagir. Responder perguntas, fazer enquetes e pedir sugestões cria um vínculo forte com a audiência. Quando a comunidade sente que faz parte da jornada, a lealdade aumenta e, consequentemente, as oportunidades de monetização também.
Em resumo, ser influenciadora hoje vai muito além de postar fotos. É um negócio que combina criatividade, dados e estratégia. Fique de olho nas novidades, teste formatos curtos, explore novas plataformas como o Rumble e, acima de tudo, mantenha a autenticidade. Essa é a fórmula que faz seguidores virar fãs e fãs virar clientes.
Martina Oliveira, conhecida como 'Beiçola do Privacy', é uma influenciadora digital que ganhou destaque por seu conteúdo explícito na plataforma Privacy. Com ganhos superiores a R$ 450 mil por mês, recentemente chamou a atenção por quitar a dívida do ator que interpretou 'Beiçola' na série 'A Grande Família'. Este ato generoso sublinha seu sucesso financeiro e sua influência na comunidade online.