Se você ainda não sabe quem é Joe Biden, está na hora de colocar o nome dele no radar. Ele é o atual presidente dos Estados Unidos, eleito em 2020 e reeleito em 2024. Antes disso, passou mais de três décadas no Senado e oito anos como vice‑presidente ao lado de Barack Obama. Essa trajetória longa dá a ele um currículo cheio de experiência política, mas também traz críticas sobre decisões passadas.
A jornada de Biden começou em Delaware, onde se tornou senador aos 29 anos – o segundo mais jovem da história dos EUA. Durante os 36 anos no Senado, ele se destacou em assuntos de política externa, justiça criminal e direitos civis. Em 2008, foi escolhido como candidato a vice‑presidente no ticket de Obama e, quando o assunto era "experiência" e "estabilidade", ele se encaixou perfeitamente.
Em 2020, a campanha de Biden girou em torno de três pilares: combater a pandemia de Covid‑19, restaurar alianças internacionais e devolver dignidade ao governo. A promessa de vacina e plano de recuperação econômica ajudou a conquistar a vitória contra Donald Trump. Desde então, seu governo tem focado em infraestrutura, mudanças climáticas e políticas de saúde pública.
Só nos primeiros dois anos, o presidente aprovou um pacote de infraestrutura de quase US$ 1 trilhão, modernizando estradas, pontes e expandindo a internet de alta velocidade. Na questão climática, reencontrou os EUA no Acordo de Paris e lançou incentivos fiscais para energia limpa, tentando equilibrar crescimento econômico e sustentabilidade.
Na política externa, Biden buscou reforçar a OTAN, apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia e retomar negociações comerciais com a China sob novas regras de direitos humanos. Essa postura, porém, gera debates: alguns veem como um retorno ao multilateralismo, outros acham que o país está perdendo autonomia.
Internamente, o governo enfrentou desafios como o aumento da inflação, a crise migratória na fronteira sul e a disputa no Congresso sobre o direito ao voto. Biden respondeu com medidas para reduzir o custo de vida, como controle de preços de energia e aumento do salário mínimo federal.
Para quem acompanha a política americana, entender o estilo de Biden é essencial. Ele costuma usar um tom conciliador, prefere alianças bipartidárias e valoriza o diálogo direto. Ainda assim, sua idade (mais de 80 anos) levanta questionamentos sobre saúde e sucessão, temas que acompanham cada pronunciamento público.
Em resumo, Joe Biden representa uma fase de tentativa de retorno ao que muitos chamam de "governo tradicional" dos EUA, focado em alianças, políticas públicas robustas e respostas coordenadas a crises. Se você quer acompanhar as próximas decisões, fique de olho nas fontes oficiais e nos debates do Congresso, porque as movimentações de Biden têm eco no Brasil e no resto do mundo.
Em recente entrevista, Joe Biden enfrentou dificuldades cognitivas que levantaram questionamentos sobre sua capacidade de concorrer à reeleição. Gafes e tropeços na fala, como confundir Kamala Harris com Donald Trump, marcaram o evento. A idade e as habilidades cognitivas do presidente agora estão em foco no cenário eleitoral.