Quando a economia cai por dois trimestres seguidos, a gente fala em recessão técnica. Não é papo de economista, é um alerta de que o país pode estar perdendo ritmo. Esse sinal costuma aparecer nos números do PIB, do emprego e do consumo. Se você acompanha as notícias, já deve ter visto a expressão aparecer em manchetes.
Vários fatores podem levar a essa desaceleração. Primeiro, a queda de investimentos: quando empresas deixam de abrir novas fábricas ou de comprar máquinas, o ritmo de produção diminui. Outro ponto forte são as crises externas, como guerras ou mudanças nas taxas de juros de outros países, que afetam o preço das importações e o fluxo de capitais.
A inflação alta também entra no jogo. Quando os preços sobem muito, o consumidor perde poder de compra e gasta menos, o que reduz a demanda das empresas. Por fim, políticas fiscais apertadas, como aumento de impostos ou corte de gastos públicos, podem frear a economia ainda mais.
Mesmo que a situação pareça complicada, você pode tomar atitudes para proteger seu dinheiro. Primeiro, revise o seu orçamento: corte gastos supérfluos e priorize o que realmente importa, como moradia, alimentação e saúde.
Segundo, crie ou aumente sua reserva de emergência. Ter de três a seis meses de despesas guardados dá tranquilidade para lidar com imprevistos, como perda de emprego ou aumento de custos.
Terceiro, pense em diversificar os investimentos. Em vez de deixar tudo em uma única aplicação, espalhe o risco entre renda fixa, fundos de curto prazo e, se tiver perfil, um pouco de ações.
Quarto, procure fontes de renda extra. Cursos online, trabalhos freelancers ou até vender itens que não usa mais ajudam a aumentar a entrada de dinheiro.
Finalmente, fique atento às notícias e aos indicadores econômicos. Saber quando o PIB cresce ou recua, como está a taxa de desemprego e o nível de inflação ajuda a tomar decisões mais informadas.
Com essas atitudes, você diminui o impacto da recessão técnica no seu dia a dia e mantém a cabeça fria para aproveitar oportunidades quando a economia melhorar.
A economia argentina entrou em recessão técnica, com uma queda de 5,1% no primeiro trimestre de 2023. Os setores de Construção, Indústria e Intermediação Financeira foram os mais afetados. A Agricultura apresentou crescimento de 10,2%. O consumo privado caiu 6,7% devido à depreciação do peso e inflação acelerada de 57,3%. O futuro econômico do país é incerto, com desafios consideráveis para estabilizar a economia.