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Transparência na indústria alimentícia: o que você precisa saber

Quando você compra um pacote de arroz ou abre uma caixa de suco, o que espera encontrar? Simples: que o que está dentro é seguro, que a informação no rótulo é correta e que a empresa está agindo de forma responsável. Essa expectativa nasce da transparência, e ela mudou de luxo para obrigação nos últimos anos.

Por que a transparência virou prioridade

Primeiro, a gente tem acesso a muito mais informação hoje. Redes sociais, aplicativos de escaneamento de código de barras e notícias rápidas expõem falhas de empresas em tempo real. Quando uma marca tem um erro no rótulo ou é flagrada usando ingredientes de origem duvidosa, a notícia se espalha e a confiança despenca.

Segundo, a legislação ficou mais rígida. No Brasil, a Anvisa e o Ministério da Agricultura exigem que os rótulos mostrem data de validade, origem dos ingredientes, presença de alergênicos e até informações nutricionais detalhadas. Não cumprir pode gerar multas pesadas e até a retirada do produto das prateleiras.

Por fim, os consumidores estão mais exigentes. Eles querem saber se o alimento foi produzido sem crueldade, se a embalagem é reciclável e se a empresa investe em práticas sustentáveis. Essa mudança de comportamento força a indústria a abrir o jogo.

Como as empresas podem ser mais transparentes

Uma das primeiras atitudes é disponibilizar o ‘feed de origem’ dos ingredientes. Muitas marcas já usam QR codes que, ao serem escaneados, mostram de onde vem cada componente, quem o cultivou e como foi transportado. Isso dá ao cliente a certeza de que não há surpresas.

Outra prática simples, mas poderosa, é atualizar o rótulo sempre que houver mudança na formulação. Se você acrescentou um novo conservante ou alterou o teor de açúcar, sinalize isso de forma clara. O cliente agradece e evita confusão.

Investir em auditorias independentes também ajuda. Quando uma terceira parte verifica a cadeia de produção, a empresa ganha credibilidade. Muitos consumidores confiam mais em selos como “Orgânico” ou “Fair Trade” quando sabem que há um órgão externo verificando tudo.

Além disso, manter canais de comunicação abertos — como linhas de atendimento, e‑mail ou chat nas redes — permite que dúvidas sejam resolvidas rapidamente. Quando alguém pergunta sobre alergênicos, a resposta deve ser imediata e transparente.

Por último, a sustentabilidade deve entrar na conversa. Mostrar como a empresa reduz o uso de água, corta emissões de CO₂ ou reutiliza resíduos cria uma imagem mais completa e honesta.

Agora, do ponto de vista do consumidor, como você pode exigir mais transparência?

Primeiro, leia o rótulo com atenção. Procure por informações como “sem glúten”, “não contém lactose” ou “origem brasileira”. Se algo não estiver claro, use o QR code ou acesse o site da marca.

Segundo, confie em aplicativos de avaliação. Eles costumam compilar dados de diferentes fontes e dão uma nota rápida sobre a transparência de um produto.

Terceiro, não tenha medo de questionar. Pergunte nas redes sociais ou ao serviço de atendimento ao cliente. Uma empresa que responde bem demonstra que leva a sério a relação com o público.

Em resumo, a transparência na indústria alimentícia não é só uma moda; é um caminho para garantir alimentos seguros, informações corretas e práticas responsáveis. Quando marcas mostram o que fazem e consumidores cobram clareza, todo mundo sai ganhando.

jul, 12 2024
Leandro Lima 0 Comentários

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