Todo mundo já viu aquela cobrança de pênalti que muda o placar num instante. Mas o que exatamente acontece quando o árbitro aponta o ponto? É simples: o atacante tem que chutar a bola do ponto de 11 metros, com apenas o goleiro defendendo. Não pode ter nenhum outro jogador envolvido e a bola tem que estar em jogo até que toque o chão ou o gol.
A regra do pênalti está no Livro de Regras da FIFA. O jogador tem até três toques antes de chutar, e o goleiro pode se mover na linha do gol, mas não pode avançar antes da bola ser tocada. Se o goleiro sair antes, a cobrança pode ser refeita. Também vale lembrar que, se o chute bater na trave e entrar depois, é gol. Mas se bater na trave e sair, é falta ao atacante.
Essas regras parecem óbvias, mas em jogos decisivos elas geram discussões. Por exemplo, na Copa do Brasil 2025, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG de 2 a 0 na ida e, no segundo jogo, o empate levaria tudo aos pênaltis. A torcida sabia que cada detalhe contava, até a postura do goleiro.
Um dos mais comentados foi a semifinal do Gauchão 2025, onde o Grêmio acabou vencendo o Juventude nos pênaltis. O goleiro Tiago Volpi defendeu duas cobranças e ainda marcou uma, garantindo a vaga na final. Esse tipo de história mostra como o pênalti pode ser herói ou vilão.
Além disso, a Copa do Brasil trouxe outra situação tensa: um empate agregado entre Cruzeiro e Atlético-MG deixaria a decisão nos pênaltis. A pressão sobre os jogadores aumentou, e a ciência do treino de pênaltis ganhou ainda mais atenção.
Se você acompanha o futebol, já deve ter percebido que os treinadores agora trabalham o pênalti como um treinamento regular. Eles ensinam a postura, a escolha do canto e a respiração. Alguns especialistas recomendam focar no ponto de referência na parede do goleiro para melhorar a precisão.
Para quem gosta de jogar, aqui vão três dicas rápidas: 1) escolha um canto antes de correr, 2) mantenha a cabeça baixa ao chutar para evitar que a bola saia alta, e 3) pratique a corrida de aproximação, pois a velocidade influencia a força do chute.
O pênalti também tem seu lado psicológico. Muitos jogadores falam que a confiança vem de visualização: fechar os olhos e imaginar a bola entrando. Essa técnica simples pode reduzir a ansiedade nos momentos de pressão.
Se ainda tem dúvidas sobre quando o árbitro deve marcar pênalti, lembre-se: falta dentro da área, mão deliberada ou qualquer infração que impeça a jogada normal pode gerar a cobrança. O juiz tem 30 segundos para sinalizar, então a torcida precisa ficar atenta.
Em resumo, o pênalti não é só um chute ao gol; é um confronto de estratégia, técnica e nervos. Seja assistindo à Copa do Brasil, ao Gauchão ou jogando com os amigos, entender as regras e aplicar as dicas pode fazer toda a diferença. Agora, da próxima vez que ouvir o apito do árbitro, você já sabe o que esperar e como aproveitar esse momento emocionante.
O clássico entre São Paulo e Santos pelo Brasileirão ficou marcado por um pênalti controverso assinalado por Wilton Pereira Sampaio sem revisão do VAR, dando combustível às críticas sobre a arbitragem e reacendendo debates sobre critérios no futebol brasileiro.