Você já parou para pensar por que algumas pessoas ainda evitam passar porbaixo de escadas ou jogam sal nos ombros antes de uma entrevista? A resposta está nas superstições, aquele conjunto de crenças que passa de geração em geração sem precisar de explicação científica. No Brasil, essas histórias ganham vida nas festas, no futebol e até nas decisões de compra.
Alguns objetos são quase ícones de boa sorte: trevo de quatro folhas, ferradura na porta, ou o famoso olho de peixe nas casas de pescadores. Muitos vêm da Europa, como a superstição de não abrir guarda‑roupa à noite, mas foram adaptados ao jeito brasileiro. A crença de que derramar sal traz azar e que jogar um punhado ao chão afasta o mau, aliás, vem da Idade Média, mas hoje a gente faz isso como se fosse receita de bolo.
No futebol, a zona é ainda mais divertida. Jogadores evitam cruzar a linha do meio‑campo com a esquerda, torcedores guardam lembrancinhas de jogos passados para não perder a sorte. Até nas manchetes de jornal, frases como "o time entrou em campo sem a camisa da sorte" aparecem com frequência. Essa mistura de esporte e superstição faz a torcida se sentir parte de um ritual mágico.
Não é só no campo de jogo que a superstição marca presença. Muitos evitam comprar imóvel na sexta‑feira 13, ainda que o calendário não tenha essa data no Brasil. Outros escolhem o número da casa baseado em números que consideram “bom”, como 7 ou 13, porque acreditam que isso traz prosperidade.
Em situações de risco, como iniciar uma viagem ou mudar de emprego, as pessoas costumam seguir pequenos rituais: colocar a mão no bolso da roupa que trouxe boa energia ou fazer um ponto de oração antes de fechar o contrato. Nenhum desses gestos garante sucesso, mas o conforto psicológico que traz pode fazer a diferença.
Vale lembrar que a superstição também tem um lado cultural importante. Ela reúne famílias ao redor de histórias contadas à mesa, preserva tradições regionais e dá um tempero a festas como o Carnaval, onde se espalha a crença de que vestir a roupa de gala atrai boas vibrações. Quando a gente entende a origem desses comportamentos, fica mais fácil rir de si mesmo e ainda respeitar quem leva a sério.
Se você curte saber de curiosidades e quer descobrir mais sobre como essas crenças surgem, fique de olho nos artigos do Grupos Imbal. Temos sempre novidades sobre como a superstição aparece nas notícias, no esporte e na cultura pop. Não deixe de compartilhar suas próprias histórias nos comentários – quem sabe sua superstição não vira a próxima lenda urbana?
Thomas W. Lawson, um financista americano do século 19, é creditado por popularizar a superstição em torno da Sexta-Feira 13. Ele escreveu um romance sobre um corretor que escolhe essa data para derrubar Wall Street e associou superstições existentes ao número 13. Sua vida foi marcada por extremos, desde a riqueza até a pobreza, com um legado de reformas financeiras e um desastre ecológico.