A gente sente que a escola já não é mais só sala de aula e quadro negro. Em 2025, a transformação escolar está mexendo em tudo – da forma como o professor ensina até o jeito que o aluno aprende. Se você quer entender o que isso significa no dia a dia, vem comigo que eu explico de forma simples e prática.
Primeiro, a tecnologia entrou de cabeça nas escolas. Não é só projetor nem lousa digital; agora tablets, realidade aumentada e plataformas de ensino adaptativo são rotina. Esses recursos dão ao estudante conteúdo no ritmo que ele precisa, sem deixar ninguém pra trás. Além disso, a maioria das escolas já tem rede Wi‑Fi de alta velocidade, o que permite aulas híbridas (presencial + online) sem complicação.
Outra mudança de peso são as metodologias ativas – sala invertida, aprendizagem baseada em projetos e gamificação. Em vez de o professor falar o tempo todo, a gente incentiva o aluno a buscar informação, discutir em grupo e aplicar o que aprendeu em situações reais. Isso deixa a aula mais dinâmica e ajuda quem tem dificuldade de atenção a ficar mais engajado. A inclusão também virou prioridade: materiais em braile, legendas automáticas e softwares de leitura de tela garantem que todos participem.
Os professores, por sua vez, passaram por formações intensivas. Cursos de curta duração sobre design instrucional, uso de IA para personalizar avaliações e estratégias de gestão de sala em ambientes híbridos são oferecidos regularmente. Essa capacitação constante faz com que o docente se sinta preparado para usar as novas ferramentas sem medo.
Para os pais, a transparência aumentou. Aplicativos de comunicação escolar mostram tarefas, notas e até vídeos das atividades em tempo real. Assim, a família acompanha o progresso do filho e pode intervir quando algo não está indo bem. Essa parceria escola‑família fortalece o apoio ao aluno fora da aula.
É claro que nem tudo é perfeito. Algumas escolas ainda lutam contra falta de infraestrutura, e há quem ache que a tecnologia pode distrair demais. Mas a tendência mostra que, quando bem planejada, a transformação escolar gera resultados: aumento de desempenho, menor evasão e mais preparação para o mercado de trabalho que já exige competências digitais.
Se você está pensando em como adaptar sua escola ou simplesmente quer entender as novidades, o primeiro passo é observar o que já funciona no seu contexto e testar pequenas mudanças – um projeto piloto de aprendizagem baseada em problemas, por exemplo. Depois, avalie os resultados, ajuste e escale. A chave é manter a mente aberta e lembrar que a transformação escolar não é um fim, mas um processo contínuo de melhoria.
Gilda Rosângela Cordeiro de Souza, merendeira na Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREFEM) Juazeiro, transcende seu papel tradicional ao criar um ambiente acolhedor e educativo. Com dedicação ao bem-estar emocional e ao enriquecimento educacional dos alunos, ela organiza atividades que promovem aprendizado social e emocional, refletindo positivamente no desempenho acadêmico dos estudantes e inspirando a comunidade escolar.